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Entramos no segundo semestre do ano. Lá se foram seis meses de economia fraca, desemprego em ascensão e famílias brasileiras cada vez mais endividadas. Ao contrário das polêmicas do novo governo, a economia ficou estagnada e tudo parece estar andando a passos lentos.
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No entanto, a grande aposta para o Brasil voltar a crescer e poupar os cofres públicos, a reforma da previdência, apresentada pelo governo em fevereiro, esta semana, finalmente andou. Julho começou com frio em boa parte do País e com pelo menos uma "boa nova": o texto base da reforma da previdência foi aprovado pela comissão especial da Câmara.
Agora a proposta segue para o plenário da Casa, onde terá de passar por dois turnos de votação e ainda poderá sofrer modificações. Depois, se aprovada, terá de ser apreciada também pelo Senado. Para trabalhadores urbanos, a idade mínima da aposentadoria para homens será de 65 anos e para mulheres de 62 anos, com tempo de contribuição mínima de 20 e 15 anos respectivamente.
Essas mudanças afetam diretamente a vida do trabalhador brasileiro e também representam economia aos cofres públicos. Por isso que a equipe do presidente Jair Bolsonaro tem se empenhado para garantir a votação.
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Porém, a previsão inicial do governo era de poupar R$ 1,2 trilhão em 10 anos, mas com as alterações da Comissão, o valor já baixou para R$ 990 bilhões.
E a grande preocupação do governo é exatamente a mudança que o texto sofre ao passar pelos trâmites democráticos. E talvez por isso a demora em votar a proposta.
Bolsonaro fez questão de demonstrar que não ia se render à "velha política", como ele classifica as negociações e barganhas realizadas em troca de votos.
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No meio desse jogo político, o ministro da Economia Paulo Guedes, esperança dos bolsonaristas para recuperar a economia, no melhor estilo "Brasil: ame ou deixe-o", ameaçou sair do País caso os parlamentares não colocassem o projeto da reforma em votação.
E assim Bolsonaro teve que entrar de cabeça na negociação e se reunir com as bancadas dos partidos para garantir que o que ele considera prioridade para a economia avançar seja votado. Deu certo e a proposta seguindo para o plenário já pode sinalizar para os investidores e comunidade internacional que o Brasil está buscando o equilíbrio nas contas, e assim começar um semestre pelo menos em uma clima mais otimista.
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