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Sabesp perfura duto de gás e homem fica ferido

Obra da Sabesp perfurou duto de gás e causou incêndio dentro de apartamento

Vanessa Zampronho

Publicado em 04/05/2019 às 01:00

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Vazamento no centro atingiu apartamentos vizinhos; mulher também passou mal ao inalar gás / / NELSON ANTOINE/FOLHAPRESS

Uma obra da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) perfurou uma tubulação de gás natural e causou incêndio em um apartamento no centro de São Paulo, na sexta-feira.

Juarez Alves, 47, dormia quando as chamas tomaram conta de seu apartamento, no 7º andar de um prédio na altura do número 167 da rua Carmelitas, por volta das 3h. Ele teve 90% do corpo queimado e foi levado em estado grave de saúde para o pronto-
socorro do Hospital das Clínicas, na região central.

Uma segunda vítima, que também residia no local, passou mal ao inalar uma grande quantidade de gás. Não foi informado o estado de saúde dela.

A Sabesp confirmou que o incêndio foi iniciado quando um grupo de funcionários da companhia fazia a troca da rede de água na rua Tabatinguera, próxima à rua Carmelitas. "A obra acabou atingindo a rede de gás. Imediatamente a equipe acionou a Comgás para o fechamento [da tubulação]", explicou a empresa por meio de nota.

A Sabesp lamentou o acidente e disse que "vai colaborar com a apuração do caso e na prestação de assistência às vítimas".

Equipes do Corpo de Bombeiros resgataram o morador atingido pelo incêndio, apagaram o fogo no apartamento e fizeram o isolamento da rede de gás afetada, que pertence à Comgás.

O vazamento de gás tomou conta da rede de bueiros na região e forçou o esvaziamento de prédios do entorno devido a riscos de novas explosões. Oito viaturas dos bombeiros ainda permaneceram no local da ocorrência na manhã desta sexta.

Por causa do acidente, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) bloqueou a rua Tabatinguera junto à praça Dr. João Mendes, e a rua Frederico Alvarenga com a rua Alexandria. Não há previsão para a liberação das vias.

Segundo a Comgás, as causas do acidente estão sendo apuradas. A companhia disse que mantém uma equipe no local para restabelecer a distribuição do produto aos imóveis afetados. A Defesa Civil e a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) também monitoram a ocorrência.
(FP)

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