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Vereador é cassado por compra de votos em Embu-Guaçu

Bruno Hoffmann

Publicado em 15/05/2019 às 01:00

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Duda da Prefeitura, de Embu-Guaçu, é cassado por pagar multa para eleitor por voto / /Reprodução

O vereador Carlos Eduardo Mendes (MDB), de Embu-Guaçu, teve o mandato cassado pela Câmara Municipal, na última terça-feira, por 12 votos a um. O processo, referente ao ano de 2016, apontou que o vereador quitou multa para eleitor em troca de votos. O político, conhecido na cidade como o Duda da Prefeitura, diz que não aceita a sentença, pois é "inocente e que foi vítima de uma armação política".

Ele também foi condenado pela Justiça Eleitoral a 2 anos, 8 meses e 20 dias de prisão, convertidos em prestação de serviço à comunidade e dez dias-multa (salário mínimo). A sentença foi proferida pelo juiz Willi Lucarelli, que remeteu ao Poder Legislativo a decisão de cassar ou não o mandato do parlamentar.

Durante a sessão, semana passada, ao usar a tribuna da Câmara, Duda desabafou. "Eu não tenho nada a falar da justiça, mas eu não concordo com a sentença, é um direito meu […] Eu recebi uma punição, não concordando, mas eu fui punido por isso. Recebi uma ilegibilidade de dois anos e oito meses e multa eleitoral no valor de R$ 11 mil reais, a qual eu parcelei e estou pagando e presto serviço à comunidade. Esse serviço é fiscalizado pelo Ministério Público, a guia de recolhimento eu pago e a minha ilegibilidade está aí para todos verem".

Segundo a denúncia, em janeiro de 2016, um homem acusou o vereador Duda de pagar a dívida que ele tinha com a justiça eleitoral no valor de R$ 54. O caso foi denunciado ao Ministério Público Eleitoral.

O vereador Duda, que estava sendo investigado pela Comissão de Ética da Câmara, recebeu 12 votos favoráveis à sua cassação. Carlos Eduardo Mendes estava em seu 4º mandato, e em 2016 foi eleito com 759 votos. (Portal O Taboanense)

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