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Ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que Castro e autoridades da segurança do Rio prestem esclarecimentos sobre a ação | Tânia Rego/Agência Brasil
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciaram nesta quarta-feira (29/10) a criação de um “escritório emergencial de enfrentamento ao crime organizado” após a operação policial mais letal da história do estado, que deixou ao menos 115 mortos.
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A medida busca integrar as ações das forças federais e estaduais para evitar novas tragédias como a registrada nesta terça-feira (28/10) nas comunidades do Rio de Janeiro.
O novo escritório será coordenado pelo secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, e pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo. Segundo Castro, o objetivo é integrar totalmente as ações entre os governos federal e estadual, reduzindo a burocracia e agilizando decisões.
Lewandowski afirmou que a iniciativa funcionará como uma força-tarefa temporária para coordenar operações e unir esforços. O ministro também prometeu apoio técnico e recursos materiais.
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Durante o encontro, Castro descartou pedir o uso da GLO, medida que autoriza o Exército a atuar com poder de polícia. Lewandowski confirmou que o governo federal não recebeu solicitação nesse sentido.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que Castro e autoridades da segurança do Rio prestem esclarecimentos sobre a ação até a próxima segunda-feira (3/11).
Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levaram dezenas de corpos até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, na madrugada desta quarta-feira (29/10).
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O ato ocorreu horas depois da operação policial mais letal já registrada no estado. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou, na manhã desta quarta-feira, que já passa de 130 o número de mortos após uma megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão.
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