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Um carro chegou a ser depredado e tombado por homens armados com pedaços de madeiras e pedras | Reprodução/Tv Globo
As Polícias Civil e Militar investigam duas ocorrências registradas na quinta-feira (10/7), em Paraisópolis, zona sul da capital paulista.
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O policiamento foi reforçado na comunidade na manhã desta sexta-feira (11/7), após duas trocas de tiros que envolveram criminosos e policiais na noite desta quinta.
A polícia foi acionada, por volta das 16h de quinta, para atender a uma denúncia de armamento pesado na Rua Rudolf Lotze, onde houve tiroteio.
A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) em nota enviada à Gazeta, leia a íntegra mais abaixo.
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Durante a noite, um protesto contra a ação dos PMs causou caos na região. Um grupo de pessoas foi flagrado atacando motoristas na avenida Giovanni Gronchi, nos arredores da comunidade.
Por volta das 20h, durante o protesto, houve uma segunda troca de tiros e um policial da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) ficou ferido, mas passa bem e está estável.
Um dos mortos na operação era um jovem de 24 anos que já havia sido detido três vezes por ato infracional análogo ao tráfico de drogas antes dos 18 anos.
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A segunda morte só foi divulgada nesta sexta, porém, a identidade ainda não foi revelada.
No local, foram apreendidas três armas de fogo, carregadores, drogas, dinheiro e celulares durante a abordagem.
Momentos depois, um carro chegou a ser depredado e tombado por homens armados com pedaços de madeiras e pedras. O grupo fugiu após a chegada da polícia.
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Em entrevista coletiva às 11h desta sexta-feira (11/7), o coronel da Polícia Militar Emerson Massera informou que dois policiais foram presos por homicídio doloso durante a operação em Paraisópolis.
Segundo o coronel, os dois criminosos já estavam rendidos e desarmados, no momento em que os agentes atiraram contra eles.
Ao menos 20 focos de incêndio foram identificados no entorno da comunidade por volta das 19h.
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Os focos estavam na avenida Giovanni Gronchi (altura do número 3.501), na Praça Moacir Nicodemus e na rua Doutor Flávio Américo Maurano.
Segundo informações da PM, dois dos quatro presos eram foragidos da Justiça por roubo. Um deles havia saído temporariamente em 18 de março de 2024 e não tinha retornado. Outro foi preso tentando incendiar um veículo.
Em entrevista ao programa SP2, da TV Globo, o coronel Emerson Massera, chefe da comunicação da PM informou que o policiamento foi intensificado na área para prevenir novos crimes e proteger os acessos à comunidade, com o objetivo de manter a ordem.
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Ainda segundo o chefe da comunicação, todos os policiais estavam com as câmeras corporais ligadas.
Na manhã desta sexta-feira, a circulação dos ônibus do transporte público na região de Paraisópolis foi alterada devido aos ataques na noite de quinta.
Segundo a São Paulo Transportes (SPTrans), empresa responsável pela administração dos transportes, a concessionária Transcap relatou que quatro veículos foram abordados enquanto estavam em operação e deixados na via. Ao todo, 11 linhas tiveram suas respectivas operações prejudicadas durante a noite.
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Agora, a operação dos ônibus está normalizada, porém, no início da manhã desta sexta-feira (11/7), quatro linhas de ônibus operaram com alterações em seus itinerários e no ponto inicial.
A Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans lamentaram e repudiaram os atos de vandalismo registrados na região de Paraisópolis.
As Polícias Civil e Militar apuram duas ocorrências registradas na quinta-feira (10), em Paraisópolis, zona sul da capital. À tarde, os policiais foram acionados para uma denúncia de homens armados em um ponto de venda de drogas. Ao chegarem ao local, três suspeitos fugiram em direção a uma casa. No local, um dos suspeitos morreu baleado e dois foram presos. Foram apreendidas armas de fogo, munições, entorpecentes e anotações do tráfico.
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Por volta das 20h, após um protesto iniciado por moradores, policiais militares foram recebidos a tiros em outro ponto de Paraisópolis. Um policial foi baleado e socorrido ao Hospital Albert Einstein. Um suspeito de 29 anos foi atingido e não resistiu aos ferimentos. As duas ocorrências são investigadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), por meio de inquérito policial.
A Polícia Militar instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apuração de todas as ocorrências. As imagens captadas pelas câmeras corporais dos policiais estão sendo analisadas, e diligências seguem em andamento para o completo esclarecimento das circunstâncias dos fatos.
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