Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Hércules Praça Barroso e Fernanda Morales Teixeira Barroso são suspeitos de terem encomendado o assassinato de dois clientes | Reprodução/Instagram
Um casal de advogados de São Carlos, no interior de São Paulo, foi preso na manhã desta terça-feira (17/6), durante uma operação da Polícia Civil em um condomínio de luxo da cidade.
Continua depois da publicidade
Hércules Praça Barroso e Fernanda Morales Teixeira Barroso são suspeitos de terem encomendado o assassinato de dois clientes, o casal de empresários, José Eduardo Ometto Pavan, de 69 anos, e Rosana Ferrari, de 61 anos, em abril deste ano.
Na época do crime, José Eduardo, empresário do agro, e Rosana, dona de uma escola infantil, foram encontrados mortos em uma caminhonete na chácara da família, em São Pedro, também no interior.
José Eduardo era dono de um sítio voltado à produção de eucalipto e criação de gado. Ele era um dos herdeiros da família Ometto Pavan, uma das mais tradicionais do ramo açucareiro no Brasil. A família Ometto controla a Usina São Martinho, uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar do mundo.
Continua depois da publicidade
Segundo a polícia, o casal de advogados trabalhava para as vítimas e teria sido o mandante do crime, por motivos ainda não esclarecidos. Além deles, foram presos dois homens em Praia Grande, no litoral paulista, que teriam sido os executores.
Os advogados foram presos pela manhã, durante cumprimento de mandados no Condomínio Damha II, em um bairro nobre de São Carlos, no âmbito da Operação Jogo Duplo, que contou com apoio de helicóptero da Polícia Civil.
Em nota ao Metrópoles, a 30ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Carlos informou estar acompanhando a diligência da Polícia Civil que resultou na prisão dos dois profissionais.
Continua depois da publicidade
“É importante ressaltar que a OAB SP, por meio de seu Tribunal de Ética e Disciplina (TED), apura qualquer infração que chegue ao seu conhecimento, seja por representação ou por fatos divulgados em canais de comunicação”, disse a OAB.
“Nesse sentido, a Seccional paulista adotará as medidas de apuração cabíveis junto ao seu Tribunal de Ética e Disciplina.”
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade