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Polícia

Caso Larissa Manoela: padrasto preso é alvo de nova acusação

Padrasto da menina de 9 anos confessou o crime em Barueri, na Grande São Paulo

Matheus Herbert

24/06/2025 às 18:55  atualizado em 24/06/2025 às 18:56

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Larissa Manoela foi encontrada morta na tarde da quinta-feira (12/6), no Jardim Tupã

Larissa Manoela foi encontrada morta na tarde da quinta-feira (12/6), no Jardim Tupã | Reprodução

A Polícia Civil de Barueri, na Grande São Paulo, mantém as investigações no caso da execução brutal de Larissa Manoela, de 9 anos. A criança foi morta com mais de 10 facadas. 

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Diego Sanches, padrasto de Larissa, confessou a execução nesta segunda-feira (23/6). A informação foi divulgada pelas autoridades policiais. 

Após a divulgação da prisão e das imagens de Diego, uma mulher procurou a delegacia de Barueri e, em depoimento, o acusou de agressão sexual.

A informação do possível abuso foi confirmada pelo advogado da família da vítima, Lucas Silva Santos, em entrevista ao programa Primeiro Impacto, do SBT. 

O padrasto, que está preso temporariamente por 30 dias pelo assassinato, também será investigado por estupro após a declaração da suposta vítima.

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Morte brutal 

criança foi encontrada morta na tarde da última quinta-feira (12/6), no Jardim Tupã. Indicado pela mãe da vítima como o principal suspeito de matar a filha, ele teve o pedido de prisão expedido na última terça-feira (17/6), após prestar o terceiro depoimento sobre o caso.

Mesmo após o pedido formalizado, a prisão não ocorreu naquele dia por falta de um juiz disponível para analisar e assinar a solicitação. No dia seguinte, no entanto, o advogado da família, Fábio Costa, informou que o juiz negou o pedido de prisão temporária do padrasto. Isso porque Diego Sanchez colaborava com as investigações e estava trabalhando.

Ele era um dos investigados pela morte da criança e já teve chinelos e celular apreendidos devido à semelhança com um suspeito identificado nas câmeras de segurança.

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Como estava a investigação

Os agentes investigam se ela foi vítima de abuso ou alvo de vingança ligada ao pai, esfaqueado semanas antes. Exames da perícia policial não encontraram a arma do crime na casa ou sinais de resistência da vítima. A garota foi localizada caída ao lado da cama, vestida e com um edredom junto ao corpo.

De acordo com boletim de ocorrência, ela passou o dia sozinha e só foi encontrada por volta das 17h, quando a mãe chegou do trabalho.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que o caso é investigado por meio de inquérito policial e a Polícia Civil aguarda decisão judicial para a prisão do suspeito. 

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Padrasto já era suspeito

Na última segunda-feira (16/5), o padrasto da menina prestou um novo depoimento à polícia. Ele chegou à delegacia e negou o crime.

“Não tenho nada a ver com isso, estou à disposição da polícia”, disse.

A mãe da vítima também disse que o padrasto da criança escreveu um bilhete pedindo perdão à mãe da vítima. O suspeito foi à delegacia e negou participação no crime. Ele alegou trabalhar no momento do assassinato.

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Imagens de câmeras de segurança, que podem ter flagrado o assassino, ainda são analisadas.

Em nota enviada à Gazeta, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP) diz que o caso é investigado. Confira: 

"A Polícia Civil investiga a morte de uma criança, de 9 anos, na tarde de quinta-feira (12), no Jd. Tupã, em Barueri. Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no local, encontraram a vítima já sem vida, com ferimentos por faca. O caso foi registrado como homicídio pelo 1º DP de Barueri, que solicitou perícia ao local e exames de IML para a vítima. As investigações seguem para esclarecer os fatos." 

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