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Padrasto da vítima confessou à polícia que o assassinato da enteada ocorreu após uma discussão envolvendo a mãe da criança | Reprodução/SBT
O montador Diego Sanches, padrasto de Larissa Manoela, menina de 9 anos encontrada morta dentro de casa, em Barueri, na Grande São Paulo, confessou o crime na tarde da última segunda-feira (23/6), no entanto, a polícia ainda investiga as motivações do crime.
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O padrasto da vítima confessou à polícia que o assassinato da enteada ocorreu após uma discussão envolvendo a mãe da criança.
Na versão apresentada, a discussão começou quando a menina afirmou que a mãe havia saído, sem especificar com quem. A situação teria se agravado quando Larissa teria dito: “Você é corno”.
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Diego afirmou que perdeu o controle após a frase, retirou a menina da parte inferior de um beliche, a jogou no chão e, em seguida, foi até a cozinha pegar uma faca guardada no alto de um armário. Depois, desferiu vários golpes contra a enteada.
O homem disse acreditar que a menina morreu com o primeiro golpe, pois não teria reagido. Ele afirmou ainda que não lembra por que continuou os ataques.
Diego relatou às autoridades que sofreu uma traição em um relacionamento anterior, episódio que o levou a tentar suicídio. Na época, procurou apoio na família e em grupos religiosos. Ele conheceu a mãe de Larissa, Adenuzia Silva Santos, em um sítio e contou que ela sabia do seu histórico emocional desde o início da relação.
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O acusado disse não ter conflitos anteriores com a enteada ou com os outros filhos da companheira, e que a convivência era "satisfatória". Também declarou que não costumava discutir ou agredir Adenuzia.
Segundo o depoimento, Diego estava emocionalmente abalado e sem trabalhar há algum tempo. Após ser repreendido pela companheira, decidiu ir sozinho para a casa do tio em São Sebastião, sem avisar a família.
A Polícia Civil de Barueri suspeitava que a menina tivesse sido executada com mais de 10 facadas na própria casa enquanto dormia. A criança foi encontrada morta na tarde da última quinta-feira (12/6), no Jardim Tupã.
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Indicado pela mãe da vítima como o principal suspeito de matar a filha, ele teve o pedido de prisão expedido na última terça-feira (17/6), após prestar o terceiro depoimento sobre o caso. Mesmo após o pedido formalizado, a prisão não ocorreu naquele dia por falta de um juiz disponível para analisar e assinar a solicitação.
No dia seguinte, no entanto, o advogado da família, Fábio Costa, informou que o juiz negou o pedido de prisão temporária do padrasto. Isso porque Diego Sanchez colaborava com as investigações e estava trabalhando.
Ele era um dos investigados pela morte da criança e já teve chinelos e celular apreendidos devido à semelhança com um suspeito identificado nas câmeras de segurança.
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A polícia continua investigando o caso.
Na última segunda-feira (16/5), o padrasto da menina prestou um novo depoimento à polícia. Ele chegou à delegacia e negou o crime.
“Não tenho nada a ver com isso, estou à disposição da polícia”, disse.
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A mãe da vítima também disse que o padrasto da criança escreveu um bilhete pedindo perdão à mãe da vítima. O suspeito foi à delegacia e negou participação no crime. Ele alegou trabalhar no momento do assassinato.
Imagens de câmeras de segurança, que podem ter flagrado o assassino, ainda são analisadas.
Em nota enviada à Gazeta, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP) diz que o caso é investigado. Confira:
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"A Polícia Civil investiga a morte de uma criança, de 9 anos, na tarde de quinta-feira (12), no Jd. Tupã, em Barueri. Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no local, encontraram a vítima já sem vida, com ferimentos por faca. O caso foi registrado como homicídio pelo 1º DP de Barueri, que solicitou perícia ao local e exames de IML para a vítima. As investigações seguem para esclarecer os fatos."
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