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Caso Larissa Manoela: padrasto revela motivo do assassinato

Menina de 9 anos foi encontrada morta dentro de casa, em Barueri, na Grande São Paulo

Monise Souza

27/06/2025 às 11:30  atualizado em 27/06/2025 às 11:59

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Padrasto da vítima confessou à polícia que o assassinato da enteada ocorreu após uma discussão envolvendo a mãe da criança

Padrasto da vítima confessou à polícia que o assassinato da enteada ocorreu após uma discussão envolvendo a mãe da criança | Reprodução/SBT

O montador Diego Sanches, padrasto de Larissa Manoela, menina de 9 anos encontrada morta dentro de casa, em Barueri, na Grande São Paulo, confessou o crime na tarde da última segunda-feira (23/6), no entanto, a polícia ainda investiga as motivações do crime.

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Na ocasião, as informações foram divulgadas pelo programa Cidade Alerta, da RecordTV, e confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP)

O padrasto da vítima confessou à polícia que o assassinato da enteada ocorreu após uma discussão envolvendo a mãe da criança. 

Na versão apresentada, a discussão começou quando a menina afirmou que a mãe havia saído, sem especificar com quem. A situação teria se agravado quando Larissa teria dito: “Você é corno”.

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Diego afirmou que perdeu o controle após a frase, retirou a menina da parte inferior de um beliche, a jogou no chão e, em seguida, foi até a cozinha pegar uma faca guardada no alto de um armário. Depois, desferiu vários golpes contra a enteada.

O homem disse acreditar que a menina morreu com o primeiro golpe, pois não teria reagido. Ele afirmou ainda que não lembra por que continuou os ataques.

Histórico de trauma e insegurança

Diego relatou às autoridades que sofreu uma traição em um relacionamento anterior, episódio que o levou a tentar suicídio. Na época, procurou apoio na família e em grupos religiosos. Ele conheceu a mãe de Larissa, Adenuzia Silva Santos, em um sítio e contou que ela sabia do seu histórico emocional desde o início da relação.

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O acusado disse não ter conflitos anteriores com a enteada ou com os outros filhos da companheira, e que a convivência era "satisfatória". Também declarou que não costumava discutir ou agredir Adenuzia.

Segundo o depoimento, Diego estava emocionalmente abalado e sem trabalhar há algum tempo. Após ser repreendido pela companheira, decidiu ir sozinho para a casa do tio em São Sebastião, sem avisar a família.

Assassinada em casa

A Polícia Civil de Barueri suspeitava que a menina tivesse sido executada com mais de 10 facadas na própria casa enquanto dormia. A criança foi encontrada morta na tarde da última quinta-feira (12/6), no Jardim Tupã.

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Indicado pela mãe da vítima como o principal suspeito de matar a filha, ele teve o pedido de prisão expedido na última terça-feira (17/6), após prestar o terceiro depoimento sobre o caso. Mesmo após o pedido formalizado, a prisão não ocorreu naquele dia por falta de um juiz disponível para analisar e assinar a solicitação.

No dia seguinte, no entanto, o advogado da família, Fábio Costa, informou que o juiz negou o pedido de prisão temporária do padrasto. Isso porque Diego Sanchez colaborava com as investigações e estava trabalhando.

Ele era um dos investigados pela morte da criança e já teve chinelos e celular apreendidos devido à semelhança com um suspeito identificado nas câmeras de segurança.

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A polícia continua investigando o caso.

Padrasto já era suspeito

Na última segunda-feira (16/5), o padrasto da menina prestou um novo depoimento à polícia. Ele chegou à delegacia e negou o crime.

“Não tenho nada a ver com isso, estou à disposição da polícia”, disse.

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A mãe da vítima também disse que o padrasto da criança escreveu um bilhete pedindo perdão à mãe da vítima. O suspeito foi à delegacia e negou participação no crime. Ele alegou trabalhar no momento do assassinato.

Imagens de câmeras de segurança, que podem ter flagrado o assassino, ainda são analisadas.

Em nota enviada à Gazeta, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP) diz que o caso é investigado. Confira: 

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"A Polícia Civil investiga a morte de uma criança, de 9 anos, na tarde de quinta-feira (12), no Jd. Tupã, em Barueri. Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no local, encontraram a vítima já sem vida, com ferimentos por faca. O caso foi registrado como homicídio pelo 1º DP de Barueri, que solicitou perícia ao local e exames de IML para a vítima. As investigações seguem para esclarecer os fatos." 

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