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Caso Larissa Manoela: padrasto tem pedido de prisão expedido

Diego Sanches não teve a prisão concedida por falta de juiz disponível na noite de terça-feira (17/6)

Hebert Dabanovich

18/06/2025 às 12:36  atualizado em 18/06/2025 às 13:40

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Pedido de prisão temporária foi pedido pela polícia nesta terça-feira (17/6)

Pedido de prisão temporária foi pedido pela polícia nesta terça-feira (17/6) | Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo solicitou a prisão temporária de Diego Sanches, padrasto da menina Larissa Manoela, de 9 anos, que foi morta com golpes de faca, em Barueri, na Grande São Paulo.

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O pedido foi expedido nesta terça-feira (17/6), após prestar o terceiro depoimento sobre o caso. Mesmo após o pedido formalizado, na noite desta terça, a prisão não ocorreu por falta de um juiz disponível para analisar e assinar a solicitação.

Ele chegou à delegacia no começo da tarde de terça e permaneceu até o fim da noite. Segundo informações da polícia, por volta da meia-noite o pedido de prisão foi encaminhado ao Judiciário pelo delegado responsável pelo caso, Paulo Lombo.

Porém, como não havia magistrado de plantão para avaliar a solicitação, Diego foi liberado.

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O advogado da família da vítima afirmou em entrevista ao SBT que, mesmo com parte do inquérito sob sigilo, já existem elementos que sustentam o pedido de prisão temporária de Diego.

A Polícia Civil e os familiares agora aguardam uma decisão da Justiça de Barueri, que deve se posicionar nas próximas horas sobre a possível emissão do mandado.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou, em nota, que o caso é investigado por meio de inquérito policial instaurado no 1° Distrito Policial de Barueri, que representou pela prisão temporária de um suspeito e aguarda decisão judicial. A Pasta diz ainda que a polícia mantém as buscas pelo suspeito.

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Depoimento do padrasto

O primeiro depoimento do padrasto da vítima foi na última sexta-feira (13/6), um dia após o corpo de Larissa ter sido encontrado.

Na ocasião, a polícia apreendeu seu celular e um par de chinelos. O pai da menina informou às autoridades que Diego já teria feito ameaças à filha.

O segundo depoimento ocorreu na segunda-feira (16/6). Ao chegar à delegacia, ele negou envolvimento no caso. “Não tenho nada a ver com isso”, afirmou. Diego disse ainda que mantinha uma boa relação com a enteada e que os dois costumavam brincar juntos.

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No dia seguinte, terça-feira, ele foi chamado novamente pela Polícia Civil. Também prestaram depoimento um homem que relatou ter contratado Diego, que trabalha como montador, para um serviço em casa no dia do crime, entre 15h e 18h, e a filha da chefe dele, que afirmou que ele esteve em atividade tanto pela manhã quanto à tarde naquela data.

Para Cícero, pai da menina, é necessário esclarecer o horário exato em que o padrasto começou a trabalhar. “A mãe dela sai de casa entre 6h e 6h30. Tem que ver que hora que ele entrou no serviço”, declarou.

Caso Larissa

Larissa Manoela foi encontrada morta na última quinta-feira (12/6) dentro da casa onde morava com a mãe em Barueri, Grande São Paulo.

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O corpo da jovem estava ao lado da cama vestida e com um edredom junto ao corpo. Ela estava sozinha no imóvel.

O irmão mais velho, com quem ela ficava durante o dia, havia viajado para passar férias em Sorocaba.

A mãe de Larissa foi quem encontrou a jovem caída quando chegou do trabalho, por volta das 17h.

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Ela não tinha sinais de violência sexual e teria sofrido 16 perfurações no tórax e no pescoço. A polícia suspeita que ela tenha sido morta enquanto dormia.

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