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Empresário morto em Interlagos não ingeriu álcool nem drogas, diz laudo do IML | Arquivo pessoal
A Polícia Civil intensifica os trabalhos para concluir o caso do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.
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O amigo que estava com ele no evento de motos, Rafael Aliste, prestou outro depoimento na sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), nesta quinta-feira (12/6).
O resultado do laudo toxicológico do Instituto Médico-Legal (IML) contraria a primeira versão de Aliste. Isso porque ele disse à polícia que os dois beberam cerveja e consumiram maconha, mas o laudo mostra que o empresário não tinha álcool nem drogas no organismo antes de morrer.
A delegada do DHPP Ivalda Aleixo, que conduz o caso, já havia dito que o primeiro depoimento de Rafael Aliste apresentava “lacunas e contradições”. A incoerência entre o laudo e a versão inicialmente apresentada por Aliste reforçam as suspeitas sobre inconsistências.
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Na tarde desta quinta, ele foi ouvido por mais de seis horas e uma equipe de especialistas acompanhou o depoimento para fazer uma análise de perfil psicológico, chamada de “perfilamento criminal”.
Além disso, a perícia encontrou escoriações no pescoço de Júnior, como o empresário era conhecido.
Foram solicitados três exames pela polícia. O laudo toxicológico para mostrar se houve a ingestão de álcool ou drogas, que deu negativo para o uso.
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O laudo necroscópico, também chamado de autópsia, que deve esclarecer a causa da morte, que inicialmente indicou asfixia torácica. O terceiro exame é a análise de DNA do sangue encontrado no carro da vítima.
Segundo informações da TV Globo, a polícia acredita que o sangue encontrado no carro do empresário seja antigo e não tenha envolvimento com o caso, por isso, o resultado deste laudo será fundamental para o decorrer das investigações.
O resultado dos exames solicitados devem ficar prontos na próxima segunda-feira (16/6), o que deve ajudar a polícia a elucidar o caso.
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O caso do empresário foi registrado no sábado (31/5) como desaparecimento de pessoa pelo 48º Distrito Policial (Cidade Dutra). Ele havia ido ao Autódromo de Interlagos participar de um evento de experiências com motos, o Festival Interlagos.
Na terça-feira (3/6), a Polícia Militar foi acionada após um corpo ser encontrado. A família do empresário reconheceu o corpo como sendo o dele.
O que chamou a atenção da polícia foi o fato de o corpo do empresário ter sido encontrado sem calça e sem os tênis.
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A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte e trabalha com a hipótese de ato criminoso. A mulher dele, Fernanda Grando Dândalo, realmente acredita que ele tenha sido vítima de um crime.
A Polícia Civil reservou esta semana para ouvir os seguranças do Autódromo de Interlagos. Os depoimentos são prestados na sede do DHPP, que investiga o caso.
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