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Mascherano e Azul são indicados como suspeitos | Reprodução/TV Globo
As investigações sobre a execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, indicaram possíveis ligações de dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) com o crime.
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De acordo com Guilherme Derrite, Secretário de Segurança Pública de São Paulo, não há dúvidas do envolvimento do PCC na morte de Ruy. No entanto, ainda há uma investigação sobre a motivação do crime.
“Para nós não resta dúvida. A dúvida é se a execução foi motivada pelo combate ao crime organizado durante a carreira do delegado ou por sua atuação recente como secretário em Praia Grande. Agora, que houve participação do PCC, não resta dúvida, principalmente pela presença do Mascherano, indivíduo de relevância dentro da facção”, declarou.
Um dos suspeitos é Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano.
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Segundo o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), o DNA dele foi encontrado em um dos veículos usados na execução. Mascherano tem passagens pelo sistema prisional desde 2009, por tráfico de drogas, roubo qualificado e corrupção de menores.
Condenado em diferentes processos, ele estava em regime aberto desde 2023. A Justiça já decretou sua prisão temporária, e ele é considerado foragido.
Outro alvo da investigação é Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido como Azul ou Colorido.
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Ele cumpriu 28 anos de prisão por crimes como roubo, tráfico e associação criminosa, com passagens pelo presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau e pela Penitenciária Federal de Mossoró (RN), de onde saiu em agosto deste ano.
A Polícia Civil apura se ele também teria envolvimento direto no ataque que matou Ruy Ferraz Fontes, na Praia Grande, litoral paulista.
O quarto suspeito de participar da execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, teve a prisão temporária decretada pela Justiça de São Paulo (TJSP) nesta quinta-feira (18/9).
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Luiz Antonio Rodrigues de Miranda é procurado pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por suspeita de ter ordenado que Dahesly Oliveira Pires fosse até a cidade do litoral paulista buscar um dos fuzis usados no assassinato do ex-delegado-geral.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu a jovem, de 25 anos, na quarta-feira (17/9), por suspeita de participar da morte de Ruy Ferraz Fontes, ela foi responsável por levar fuzil usado na morte de ex-delegado. Em depoimento, segundo Derrite, ela confirmou que recebeu a missão de transportar o armamento.
“Ela fala que recebeu a missão de buscar esse pacote, que na verdade sabemos que era o fuzil. Entregou em Diadema para um indivíduo ainda não identificado. Ela deu informações desencontradas, mas forneceu elementos que podem ajudar a identificar esse homem”, explicou o secretário.
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A Justiça de São Paulo também havia determinado a prisão de dois suspeitos de executar o ex-delegado-geral no fim da tarde de terça (16/9), após a Polícia Civil identificá-los. Um deles tem muitos antecedentes criminais de roubo, enquanto o outro não.
O secretário de segurança diz ainda que não dá para saber qual foi o papel de cada um dos participantes da execução.
“Ainda é cedo para apontar o papel exato de cada um dos envolvidos. O que temos até o momento é que eles foram colocados na cena do crime e participaram diretamente da execução”, disse Derrite.
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Os suspeitos foram identificados após a Polícia Técnico-Científica conseguir coletar material para identificação dos envolvidos. Isso após os criminosos não conseguirem atear fogo em um segundo veículo utilizado no crime.
A informação da identificação foi confirmada pelo secretário da SSP, Guilherme Derrite, durante coletiva de imprensa no velório do ex-delegado-geral.
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