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Até o momento, três pessoas foram presas, entre eles, o homem conhecido como "diabo loiro" | Divulgação/Governo de São Paulo
A Polícia Militar de São Paulo, por meio do 1° Batalhão de Ações Especiais (BAEP) de Campinas, realizou nesta quinta-feira (30/10), uma operação contra um forte esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas e a uma facção criminosa.
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Apelidada de Operação Off White, a ação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP-SP).
Estão sendo cumpridos nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão em Campinas, Artur Nogueira e Mogi Guaçu.
A Justiça determinou o bloqueio e o sequestro de 12 imóveis de alto padrão e o congelamento de valores em instituições bancárias.
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Durante o cumprimento de mandado, um dos criminosos trocou tiros com os policiais militares, foi atingido e morreu. Um sargento do BAEP também foi atingido, hospitalizado e fora de perigo.
Até o momento, três pessoas foram presas, entre eles, o homem conhecido como “diabo loiro”, considerado uma das lideranças da organização criminosa.
Ele é suspeito de participação direta em ataques contra as forças de segurança do estado. Além de possuir diversas passagens criminais por homicídio, formação de quadrilha, receptação e uso de documentos falsos.
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As investigações revelaram que o grupo é formado por traficantes, empresários, agiotas e influenciadores. Eles movimentavam grandes quantidades de dinheiro obtidas com o tráfico.
O grupo misturava os valores ilícitos com recursos provenientes de atividades empresariais legais para dificultar o trabalho da polícia no rastreio.
As provas foram reunidas durante as Operações Linha Vermelha e Pronta Resposta, que revelaram conexões entre traficantes conhecidos, integrantes de uma facção criminosa e empresários de diferentes setores.
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Segundo o Gaeco, os investigados atuavam há anos na acumulação e dissimulação de patrimônio oriundo do crime.
Com o progresso das investigações, promotores e policiais identificaram que o grupo realizou diversas transações imobiliárias e financeiras para esconder os verdadeiros beneficiários e a origem ilícita dos bens.
A polícia segue com as investigações para identificar outros envolvidos e rastrear novas ramificações do esquema.
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Em julho deste ano, em Pindamonhangaba, no interior paulista, a Polícia Civil prendeu sete suspeitos envolvidos com o tráfico de drogas.
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