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Homem sofre queimaduras graves após beber água suspeita no interior de SP

Enfermeira também sofreu queimaduras ao manusear a garrafa; polícia investiga o caso

Hebert Dabanovich

15/10/2025 às 13:10  atualizado em 15/10/2025 às 13:41

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Vítima estava trabalhando quando pegou a garrafa de água da marca Mineratta lacrada na geladeira da sala de reuniões

Vítima estava trabalhando quando pegou a garrafa de água da marca Mineratta lacrada na geladeira da sala de reuniões | Divugação/Polícia Civil de Garça

A Polícia Civil investiga o caso de um homem de 50 anos que foi internado após beber água de uma garrafa possivelmente contaminada na última sexta-feira (10/10), em Garça, no interior de São Paulo.

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De acordo com os agentes, a vítima, identificada como Alexandre Carpine, estava trabalhando quando pegou a garrafa de água da marca Mineratta, na geladeira da sala de reuniões. A garrafa estava lacrada.

Logo após ingerir o líquido, o homem precisou ser levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Ele apresentava sintomas de intoxicação, como vômito com sangue e forte queimação na garganta.

Queimaduras no estômago

A vítima passou por vários exames, incluindo endoscopias, que mostraram queimaduras no estômago e no esôfago. Foi necessário iniciar alimentação por sonda.

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Atualmente, ele mantém dieta especial, está em recuperação e recebe acompanhamento da equipe da distribuidora de bebidas. Em entrevista à TV Globo, Alexandre informou que está bem.

Uma enfermeira que atendeu a vítima teve queimaduras nas mãos após manusear a garrafa de água.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), policiais civis foram acionados e apreenderam as garrafas no hospital, em duas distribuidoras e na empresa onde a vítima ingeriu a água. Amostras foram coletadas para perícia.

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As investigações indicaram que a água foi engarrafada em uma fábrica localizada em Pinhalzinho, também no interior paulista, e distribuída para um comerciante de Garça.

Os agentes não souberam informar em qual etapa teria ocorrido a contaminação do líquido.

De acordo com a Polícia Civil, perícia e Vigilância Sanitária foram até a fábrica e, após uma primeira avaliação, não identificaram irregularidades aparentes.

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Até o momento, as medidas são de caráter administrativo. Diligências são feitas para esclarecer os fatos, e o caso foi registrado na Delegacia de Garça.

Após o relato, uma mulher também disse ter sentido sintomas após consumir a mesma marca de água. Ela recebeu atendimento e foi liberada.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Garça, a população deve evitar o consumo do produto da marca Mineratta, lote 253.1, com fabricação em 10/09/2025 e validade até 10/09/2026, até a conclusão das análises. A secretaria informou que acompanha o caso junto às autoridades sanitárias.

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Em nota ao portal g1, a distribuidora da bebida, responsável somente pela entrega do produto, afirmou que está oferecendo todo o suporte à vítima e aguarda a conclusão das investigações para definir as próximas ações.

A empresa encarregada pelo envase da água Mineratta declarou que mantém rigorosos padrões de controle de qualidade e que o episódio em Garça é acompanhado desde que foi notificada.

Segundo a companhia, além de colaborar com as autoridades nas perícias que serão realizadas em Garça e em Pinhalzinho, também tem prestado apoio à pessoa internada.

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Já a Secretaria de Saúde do município informou que o laudo da análise da água recolhida ainda não foi divulgado.

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