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Polícia

Jovem é morto pela PM dentro de casa e moradores protestam em SP

Segundo a família, o jovem saiu de moto e fugiu da polícia por estar sem capacete, com medo de perdê-la

Hebert Dabanovich

20/05/2025 às 08:55  atualizado em 20/05/2025 às 09:44

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Moradores da região fizeram protesto pela morte do jovem

Moradores da região fizeram protesto pela morte do jovem | Reprodução/Tv Globo

Um jovem de 19 anos foi morto em uma abordagem da Polícia Militar na noite de domingo (18/5), região da Vila Andrade, zona sul de São Paulo.

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Segundo informações da família, Natanael Venâncio Almeida saiu para comprar remédio para a mãe. Ele deixa uma filha de 1 ano.

O jovem estava de moto e sem capacete. Ele teria fugido da abordagem policial por ter medo de perdê-la.

A mãe de Natanael contou, em entrevista à TV Globo, que o filho foi morto dentro de casa. Ele conseguiu entrar em casa, mas foi perseguido e morto pelos policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam).

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A morte de Natanael causou revolta e cerca de 30 moradores fizeram um protesto no fim da tarde desta segunda-feira (19/5), entre as avenidas Carlos Caldeira Filho e Giovanni Gronchi. Eles atearam fogo em pneus, madeiras e até em um carro.

Outro caso 

No último sábado (10/5), um jovem também de 19 anos foi morto em uma ação da polícia em Paraisópolis, zona sul de São Paulo.

Também houve protesto por parte dos moradores, que fecharam avenidas e paralisaram ônibus na região. 

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O que diz a SSP-SP

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que todas as circunstâncias dos fatos são investigadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar (IPM).

A SSP ainda informou que os policiais utilizavam câmeras corporais e as imagens serão analisadas no decorrer da investigação.

A pasta ainda informou que as armas envolvidas na ação foram apreendidas e encaminhadas para perícia.

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Confira a nota

“Todas as circunstâncias dos fatos são investigadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar (IPM). Os policiais militares utilizavam as câmeras operacionais portáteis, cujas imagens serão analisadas no decorrer das investigações. As armas envolvidas na ação foram apreendidas e encaminhadas para perícia. Laudos periciais foram solicitados ao Instituto de Criminalística e IML e, assim que concluídos, serão analisados pela autoridade policial para auxiliar no esclarecimento do caso.

A Polícia Militar reitera que é uma instituição legalista, que não tolera excessos ou desvios de conduta. Qualquer denúncia de abuso por parte de seus agentes é rigorosamente investigada pela corregedoria da instituição”.

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