Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Dahesly teria viajado em um veículo de aplicativo para buscar um 'pacote' | Reprodução/TV Globo
A Polícia Civil de São Paulo prendeu uma jovem, de 25 anos, na quarta-feira (17/9), por suspeita de participar da morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes.
Continua depois da publicidade
Ela prestou depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e teve a prisão temporária decretada.
Moradora de Diadema, no ABC Paulista, a suspeita foi identificada como Dahesly Oliveira Pires. Ela seria namorada de um dos envolvidos e negou participação no crime.
Segundo a polícia, Dahesly já foi presa por tráfico de drogas e teria ido ao litoral de São Paulo para buscar um dos fuzis utilizados no crime.
Continua depois da publicidade
Ela teria viajado em um veículo de aplicativo para buscar um “pacote”. Os investigadores afirmam que, dentro desse pacote, estava um dos fuzis utilizados na execução do delegado.
Por isso, na visão dos agentes, Dahesly contribuiu para a logística do crime. A prisão é temporária, válida por 30 dias, podendo ser renovada por mais 30.
A suspeita chegou ao DHPP por volta das 17h30 de quarta, sem algemas, com o rosto coberto com uma blusa e escoltada por diversos agentes da Polícia Civil.
Continua depois da publicidade
Ela afirmou à polícia ser namorada de um dos investigados por envolvimento no assassinato. Foram encontradas, no celular dela, fotos do fuzil usado no crime.
A Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de dois suspeitos até agora identificados. O delegado Rogério Tomás, responsável pelas investigações, confirmou a informação.
O irmão e a mãe de um dos investigados também foram ouvidos pela polícia na tarde de quarta-feira.
Continua depois da publicidade
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços da capital paulista e de cidades da Grande São Paulo, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP).
De acordo com os investigadores, uma das hipóteses é de que Ruy tenha sido assassinado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), em razão de seu histórico de combate à facção.
Outra linha de investigação considera a possibilidade de que o ex-policial tenha sido emboscado e morto por desafetos em decorrência do trabalho que exercia como secretário em Praia Grande, cidade onde ocorreu o crime.
Continua depois da publicidade
Paralelamente, a defesa de Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), negou qualquer relação de seu cliente com a execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, no litoral paulista, na última segunda-feira (15/9).
A SSP-SP divulgará novas informações sobre o caso durante uma coletiva de imprensa no fim da manhã desta quinta-feira (18/9).
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade