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Felca denunciou caos de adultização e exploração de crianças e adolescentes em redes sociais | Reprodução
A Justiça de São Paulo determinou que o Google quebre o sigilo de um usuário do serviço de e-mail que enviou ameaças de morte ao youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. O pedido foi feito pelos advogados de Felca.
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As ameaças foram enviadas por e-mail no último sábado (16/8) com referência ao vídeo em que Felca denuncia adultização e exploração de crianças e adolescentes nas redes sociais. Segundo o advogado de Felca, o endereço de e-mail enviou duas mensagens com ameaça ao youtuber.
A Justiça determinou que, além do acesso a dados do dono da conta, o Google precisará informar o endereço de IP de acesso dos últimos seis meses, “portas lógicas de origem, data, hora, minutos, segundos e milésimos de segundos, bem como quaisquer dados cadastrais aptos a identificar o usuário responsável”.
Na última semana, Felca relatou já ter recebido ameaças e, por isso, passou a andar de carro blindado.
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"[Estou recebendo] muitas [ameaças], de assuntos delicados. Muitas, muitas. Comecei a andar com carro blindado e segurança. Muitas ameaças, sim. A questão das bets, por exemplo, vieram muitas ameaças. A questão da adultização existe uma ameaça de processo. Provavelmente existe e a gente conta com isso, que vão existir alguns processos aí. Mas é o lado da verdade. Se ninguém fala, ninguém vai falar", afirmou, no PodDelas, ao ser questionado se havia recebido ameaças devido aos vídeos.
Em seu canal do YouTube, Felca publicou vídeo em que cita vários casos em que crianças têm a imagem explorada. Em alguns deles, as crianças aparecem em contextos sexualizados e frequentando ambientes com adultos, gerando lucro com os vídeos.
Entre os casos, está o de Hytalo Santos. O youtuber denunciou os conteúdos promovidos por ele nas redes sociais. São conteúdos em que incluem dinâmicas onde os adolescentes se beijam, frequentam festas com consumo de bebidas alcoólicas liberadas e aparecem em danças sensuais.
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Na manhã da última sexta-feira (15/8), Hytalo e o marido, Israel Nata Vicente foram presos. Segundo o delegado Fernando David de Melo Gonçalves, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a prisão preventiva foi necessária por Hytalo estava “em rota de fuga”.
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