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Laudo revela sangue de mulher no carro do empresário morto em Interlagos

Ainda não é possível determinar há quanto tempo as manchas estavam no veículo

Monise Souza

19/06/2025 às 17:15  atualizado em 19/06/2025 às 18:05

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Adalberto Amarilio Júnior, de 35 anos, encontrado morto em um buraco de obra perto do Autódromo de Interlagos

Adalberto Amarilio Júnior, de 35 anos, encontrado morto em um buraco de obra perto do Autódromo de Interlagos | Reprodução

As investigações sobre o crime contra o empresário Adalberto Amarilio Júnior, de 35 anos, encontrado morto em um buraco de obra perto do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, estão em andamento.

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De acordo com informação que consta em laudo parcial da Polícia Civil, as manchas de sangue encontradas no carro de Adalberto pertencem ao próprio empresário e a uma mulher ainda não identificada.

Esses vestígios de sangue foram encontrados no carro dele no início de junho. Após o material genético ter sido detectado, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) havia solicitado uma nova perícia no veículo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), o exame de DNA confirmou que o sangue é de Adalberto e de um perfil feminino não identificado. A polícia ainda faz coletas e exames para esclarecer o caso.

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A equipe do DHPP enviou à perícia amostras de DNA da esposa do empresário, Fernanda Dândalo, para comparação. A investigação já descartou a hipótese do envolvimento de uma suposta amante.

Ainda não é possível determinar há quanto tempo as manchas estavam no veículo. As investigações continuam em andamento.

Vestígios no carro

A diretora do DHPP Ivalda Aleixo, responsável pelo caso, acreditava que as marcas de sangue já estivessem no veículo antes do crime, mas aguardava o resultado desse laudo.

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Laudo PSA

Um dos três laudos entregues pela Polícia Técnico-Científica ao DHPP indica sêmen no empresário. O laudo é o de pesquisa de Antígeno Prostático Específico (PSA), que pode identificar se o empresário teve relações sexuais antes de ser assassinado por asfixia. 

O PSA é uma proteína produzida principalmente pela próstata, glândula do sistema reprodutor masculino responsável por gerar um fluido que, junto aos espermatozoides, compõem o sêmen. A presença de PSA está ligada a uma alta concentração de sêmen.

O resultado, porém, não permite determinar o contexto em que houve a liberação do material biológico. O exame também deu negativo para as regiões do ânus e da boca.

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Andamento do caso

As investigações sobre o crime contra o empresário estão em andamento.

Na tarde desta quarta-feira (18/6), a delegada Ivalda Aleixo com os delegados Fernando Elian e Rogério Thomaz deram uma entrevista coletiva na sede do DHPP para falar sobre os desdobramentos da investigação.

A Polícia Civil informou que a partir de agora o caso está sob sigilo de Justiça, devido à complexidade dos fatos. Novas informações devem ser divulgadas à medida que os resultados dos exames pendentes forem concluídos.

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Durante a coletiva, as autoridades policiais revelaram que mantêm todas as linhas de investigação abertas, incluindo a participação de funcionários, seguranças, vendedores e frequentadores do evento.

Os peritos encontraram escoriações no pescoço de Adalberto, que podem indicar esganadura. A polícia já considerou a hipótese de ele ter sofrido um golpe mata-leão durante algum confronto.

Na ocasião, a SSP-SP disse que não serão divulgadas mais informações para preservar e garantir a autonomia do trabalho policial.

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Morte e investigação 

O empresário estava desaparecido desde o dia 30 de maio e foi encontrado morto, sem as calças e sem o tênis, na terça-feira (3/6) em um buraco de obra com cerca de 3 metros de profundidade e 50 centímetros de largura, no Autódromo de Interlagos. 

Ele havia ido ao local participar de um evento de experiências com motos, o Festival Interlagos.

As suspeitas indicavam que quem deixou o corpo da vítima sabia que o buraco seria concretado e planejava usar isso para eliminar qualquer evidência.

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Patrimônio do empresário 

O patrimônio do empresário impressionou. Adalberto tinha vários imóveis em seu nome, como apartamento, casa, carros de luxo e empresa.

As informações foram fornecidas pela mulher dele, Fernanda Grando Dândalo, de 34 anos, em depoimento à polícia, ao qual a CNN teve acesso.

Desde o início do caso, Fernanda acredita que o marido tenha sido vítima de crime.

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