Líder do PCC suspeito de matar ex-delegado morre em operação policial em SP

Um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, morreu durante uma operação policial. A ação ocorreu na Vila Curuçá, zona leste de São Paulo, nesta terça-feira (23/9).

Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, foi executado no litoral de São Paulo. Ele ocupava atualmente o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Tinha mais de 40 anos de carreira na Polícia Civil de São Paulo, da qual estava licenciado.

O suspeito Cleberson Paulo dos Santos, conhecido como Nego, foi baleado e levado pelos bombeiros ao Hospital Santa Marcelina, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a polícia, agentes foram ao local após receberem informações da inteligência da Polícia Militar. Ao chegarem ao fundo do imóvel, onde o homem morava sozinho, os policiais foram recebidos a tiros e revidaram.

O crime contra Ruy Ferraz Fontes foi registrado no fim da tarde do dia 15 de setembro. Desde então, as forças policiais de São Paulo investigam o caso.

Membro já era procurado

Nego era procurado da Justiça e seria capturado nesta operação para ser interrogado sobre a morte do ex-delegado-geral. 

Ele integrava o grupo “Bonde dos 14” e teria participado da reunião em que Marcola, líder do PCC, ordenou a morte de Ruy Ferraz Fontes, em agosto de 2019.

Segundo a polícia, documentos apreendidos confirmaram a participação de Nego nos planos de assassinato. Ele era considerado um dos “sintonias” do PCC na zona leste da cidade.

O criminoso havia saído da penitenciária em 2022 durante uma saidinha, onde cumpria pena por homicídio, e ainda restavam 10 anos para o término da pena. 

Nego também tinha antecedentes por roubo e tráfico de drogas.