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Cantor foi preso na madrugada desta quinta-feira (29/5) | Reprodução/TV Globo
Marllon Brandon Coelho Couto, mais conhecido como MC Poze do Rodo, foi preso na madrugada desta quinta-feira (29/5) por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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A prisão foi decretada após investigações indicarem envolvimento com o tráfico de drogas e apologia ao crime.
Os policiais foram até a casa dele, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro, cumprir um mandado de prisão temporária.
Poze reclamou de estar algemado e não deu mais declarações sobre sua prisão. O advogado do cantor disse ao portal g1, que isso faz parte de uma narrativa antiga.
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Ele ainda informou que quer entender o motivo da prisão e, caso ele não seja solto, entrará com um habeas corpus.
A Polícia Civil apurou que o cantor se apresenta somente em regiões sob domínio do Comando Vermelho (CV), com traficantes armados com fuzis para garantir a segurança dos eventos e do cantor.
Segundo a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), as músicas do artista contêm trechos que exaltam o tráfico de drogas, o uso ilegal de armas de fogo e incentivam confrontos entre grupos criminosos, o que pode colocar moradores da região em risco.
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A investigação demonstra ainda que os shows são usados pela facção como “parte de uma estratégia para movimentar o tráfico local, aumentar os lucros e investir na compra de armamentos, drogas e outros itens ligados à prática de crimes”.
A Polícia Civil informou que as letras ultrapassam os limites legais da liberdade de expressão e podem ser enquadradas como apologia ao crime e associação ao tráfico. As investigações seguem para identificar outros envolvidos e possíveis financiadores dos eventos.
A investigação sobre os shows de Poze do Rodo começou após a divulgação de vídeos de um baile funk na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, exibidos pelo RJ2 no último dia 19.
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Nas imagens, criminosos aparecem armados com fuzis durante a apresentação do cantor, sem tentativas de ocultar a identidade.
Não é a primeira vez que Poze é filmado se apresentando em locais com traficantes armados. Em 2020, o artista também participou de um baile no Jacaré, zona norte do Rio, com características semelhantes.
Em outra frente, Poze e a companheira, Viviane Noronha, foram alvo da Operação Rifa Limpa em novembro do ano passado.
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A ação mirava sorteios ilegais promovidos nas redes sociais. Na ocasião, foram apreendidos carros de luxo, joias e cordões de ouro pertencentes ao cantor.
A operação apurava a existência de um aplicativo que simulava sorteios regulares com base na Loteria Federal, mas com suspeita de manipulação dos resultados.
No mês passado, a Justiça determinou a devolução dos bens apreendidos por não encontrar relação direta entre os itens e os crimes investigados.
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Após a decisão, Poze comentou nas redes sociais: “Eu só quero o que é meu, e o que Deus generosamente me dá”.
Além do MC Poze, o rapper Oruam foi preso em fevereiro por abrigar um foragido da Justiça em sua casa.
Ele já era alvo de buscas, e os policiais encontraram em sua mansão, em Joá, na zona oeste do Rio de Janeiro, o traficante Yuri Pereira Gonçalves, procurado por organização criminosa.
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Com ele, havia uma pistola 9 mm com kit-rajada e munição. O rapper e o traficante foram levados para a Cidade da Polícia.
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