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Polícia

MP-SP investiga fraude bilionária no aluguel de carros da Câmara do Guarujá

Investigação indica superfaturamento e irregularidades em contrato de veículos

Hebert Dabanovich

24/09/2025 às 08:50  atualizado em 24/09/2025 às 10:12

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Oito mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta manhã

Oito mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta manhã | Divulgação/PMG

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) deflagrou na manhã desta quarta-feira (24/9) uma operação que apura possível fraude à licitação relacionada à assinatura de contrato de locação de veículos pela Câmara de Guarujá, no litoral paulista.

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A ação, apelidada de Operação Via Fracta, é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Civil e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

Oito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nesta manhã. Entre os alvos estão a Câmara de Guarujá, dois endereços em São Bernardo do Campo e os demais na capital paulista.

Investigações

Segundo o MP-SP, as apurações tiveram início em 2024, após denúncia ao Gaeco sobre um suposto esquema entre empresas ligadas entre si, que fariam parte de um mesmo grupo, e o então presidente da Câmara de Guarujá.

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O TCE realizou uma auditoria nos contratos e identificou irregularidades na execução, confirmando a denúncia.

A investigação aponta superfaturamento e outros crimes relacionados ao pregão virtual para aluguel de veículos destinados ao uso profissional dos vereadores.

Conexão com a Operação Hereditas

De acordo com o Gaeco, a Via Fracta é um complemento da Operação Hereditas, deflagrada em outubro de 2024.

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Naquela época, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Guarujá, Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande e São Paulo, com apreensão de celulares, documentos, computadores, HDs e quantias em dinheiro.

Três vereadores e um candidato a prefeito de Guarujá foram investigados por fraudes em processos licitatórios da Câmara e da Prefeitura, além de possível favorecimento de agentes públicos mediante recebimento de propinas.

Uma das empresas beneficiadas pertencia a Cristiano Lopes Costa, conhecido como ‘Meia Folha’, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), que foi morto a tiros em março de 2024 em frente a um carrinho de lanches em Guarujá.

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