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Esta é a segunda operação conduzida na casa do rapper em seis meses | Reprodução/Redes Sociais
O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, se entregou à polícia do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (22/7), após ser indiciado por associação ao tráfico de drogas e ao Comando Vermelho.
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A Justiça havia expedido o mandado de prisão preventiva no início desta tarde. Antes de se entregar, o rapper postou um vídeo em suas redes sociais avisando seus fãs: “vou me entregar tropa, não sou bandido, desculpa a todo mundo que já fiz alguma coisa”.
As autoridades foram à residência do artista segunda-feira (21/7) a procura de um menor de idade, considerado um dos maiores ladrões de carros do Rio de Janeiro e um dos seguranças de Edgar Alves de Andrade, o Doca, chefe do Comando Vermelho, segundo a Polícia Civil.
Depois da operação, Oruam se manifestou em suas redes sociais e desafiou a polícia com vídeo no Complexo da Penha: “Vem aqui me pegar no Complexo”, disse o rapper.
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Esta é a segunda operação conduzida na casa do rapper em seis meses e, novamente, os policiais encontraram um integrante do CV na residência de Oruam. A ação ocorreu no bairro do Joá, um dos mais caros do Rio de Janeiro.
O rapper irá responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal, conforme a ordem de prisão emitida pela juíza Ane Cirstine Scheele Santos.
Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, de 23 anos, conhecido como Oruam, virou um dos principais nomes do rap e do trap nacional. O cantor despontou no rap e no trap nacional, consolidando-se como um dos principais nomes do estilo.
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Oruam é filho do traficante Marcinho VP, preso desde 1996, um dos chefes do Comando Vermelho e de Márcia Gama, ele tem quatro irmãos.
Sem nenhum disco gravado, suas músicas têm milhões de ouvintes em plataformas como Spotify e YouTube. Nas músicas, o cantor transita por estilos como funk, R&B e rap.
As letras falam sobre ostentação, sexo e o fato de ele ser filho do traficante Marcinho VP, o que motivou uma mobilização da proposta de lei a “Anti-Oruam”.
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