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Polícia

PF bloqueia R$ 400 mi e avança contra fraude bilionária no INSS

Operação Sem Desconto apura descontos indevidos e tem alvos em sete estados e no DF

Maria Eduarda Guimarães

09/10/2025 às 21:50

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Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de descontos associativos indevidos em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS

Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de descontos associativos indevidos em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS | Rafa Nedderemeyer/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (9/10) uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de descontos associativos indevidos em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS.

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A ação, com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), cumpre 66 mandados de busca e apreensão em sete estados e no Distrito Federal.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as medidas após o caso ter sido levado à Corte por envolver pessoas com foro privilegiado. Também foi determinado o bloqueio de R$ 400 milhões em bens de dezenas de investigados.

Segundo a PF, o objetivo é aprofundar as investigações sobre crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, formação de organização criminosa e ocultação de patrimônio.

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“A ação de hoje tem o objetivo de aprofundar as investigações e esclarecer a prática de crimes”, informou a corporação em nota.

Entre os alvos das buscas está o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), cujo vice-presidente é Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora o sindicalista não seja investigado, endereços ligados à entidade e à diretoria do sindicato estão entre os alvos, incluindo a residência do presidente do sindicato, Milton Baptista de Souza Filho.

Em nota, o Sindnapi disse ter recebido com surpresa os mandados e afirmou que não teve acesso ao conteúdo da investigação.

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“Reitera seu absoluto repúdio e indignação com quaisquer alegações de que foram praticados delitos em sua administração”, declarou a entidade, acrescentando que comprovará a lisura de sua atuação.

A primeira fase da operação ocorreu em abril, quando a PF revelou que os descontos não autorizados podem causar prejuízo de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. As investigações também levaram ao afastamento de pelo menos seis servidores públicos e motivaram a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso.

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