Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Polícia Federal prendeu oito pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada em ataques cibernéticos contra o sistema financeiro nacional | Rovena Rosa/Agência Brasil
Oito pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada em ataques cibernéticos contra o sistema financeiro nacional foi presa pela Polícia Federal na madrugada desta sexta-feira (12/9). Ao todo, o grupo é suspeito de envolvimento em fraudes que já somam R$ 1,2 bilhão.
Continua depois da publicidade
Segundo a corporação, os agentes chegaram a um imóvel onde o grupo estava reunido no exato momento em que tentavam acessar indevidamente o sistema da Caixa Econômica Federal para desviar valores via PIX.
Foi encontrada no local uma estação de trabalho subtraída da Caixa, que permitiria acesso privilegiado ao sistema interno da instituição, como a senhas e ao sistema do PIX. Eles estariam planejando movimentar recursos de forma ilícita com este equipamento.
Os suspeitos teriam subtraído um computador de uma agência da Caixa localizada no Brás, região central da capital paulista, e depois, utilizando um carro, entregado a máquina para outras pessoas e levado para outro imóvel onde o grupo foi encontrado pela PF.
Continua depois da publicidade
Oito homens foram presos na operação:
José Elvis dos Anjos Silva, Fernando Vieira da Silva, Rafael Alves Loia, Marcos Vinícius dos Santos, Klayton Leandro Matos de Paulo, Guilherme Marques Peixoto, Nicollas Gabriel Pytlak e Maicon Douglas de Souza Ribeiro Rocha.
As prisões em flagrante foram confirmadas pela Justiça Federal durante audiência de custódia e, em seguida, convertidas em prisão preventiva. Os detidos têm idades entre 22 e 46 anos.
Continua depois da publicidade
Os presos são suspeitos de envolvimento em outros dois desvios de grandes proporções, segundo apurou a investigação:
Ainda segundo a PF, foram interceptadas mensagens em que o grupo de hackers afirma que um de seus integrantes executou o ataque ao sistema da Sinqia, que "viabilizou a realização de operações financeiras de Pix".
Somados, os dois ataques representam pelo menos R$ 1,2 bilhão em prejuízos ao sistema financeiro. A PF segue investigando se houve participação de pessoas ligadas a instituições financeiras e buscam identificar outros envolvidos.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade