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Caso é conduzido pelo 8º Distrito Policial de São Bernardo do Campo | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
A Polícia Civil de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, investiga a mãe de Lucas Santos, de 19 anos, que morreu após comer um bolinho de mandioca supostamente envenenado.
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As autoridades policiais descobriram que ela foi a responsável pela compra da substância tóxica a pedido do padrasto, que está preso e é considerado o principal suspeito do crime.
Apesar disso, a Polícia Civil não confirmou se há indícios de que a mãe soubesse da suposta intenção criminosa por parte do companheiro.
Ademilson dos Santos, padrasto de Lucas Santos, está preso preventivamente desde quarta-feira (16/7).
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A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou que o comerciante responsável por vender o produto foi preso em flagrante na quinta-feira (17/7), mas já foi liberado.
"O caso é conduzido pelo 8º Distrito Policial do município. Segundo a autoridade responsável, o inquérito está em fase final e aguarda a conclusão do laudo pericial para o completo esclarecimento dos fatos", disse a Pasta.
Lucas Santos foi velado e sepultado nesta terça-feira (22/7), no Cemitério do Bairro dos Casa, em São Bernardo do Campo.
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A Polícia Civil de São Bernardo do Campo suspeita que o padrasto do jovem Lucas Santos agiu por ciúmes, controle e sentimento de rejeição.
Lucas Santos morreu no último domingo (20/7) com suspeita de ter sido envenenado ao comer um bolinho de mandioca, após dez dias de internação.
Para a investigação, Lucas passou mal após comer o quitute entregue por Ademilson.
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Em seus depoimentos, o padrasto se contradisse e demonstrou diversas inconsistências. Um print obtido pela TV Globo com exclusividade mostra uma conversa entre Ademilson e um pastor, em que o padrasto afirma estar com depressão e revela que já pensou em matar o enteado.
A delegada responsável pelo caso, Liliane Doretto, deve indiciá-lo por homicídio triplamente qualificado:
A polícia ainda aguarda o laudo da perícia para confirmar se os bolinhos estavam, de fato, envenenados e qual substância foi usada. O inquérito policial está em fase de conclusão.
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Segundo a Prefeitura de São Bernardo do Campo, o quadro clínico de Lucas evoluiu para morte encefálica no início da tarde do último domingo. A família autorizou a doação de órgãos do rapaz.
Conforme a delegada Liliane Doretto, exames laboratoriais indicaram a presença de outra substância tóxica, ainda em processo de identificação definitiva, mas que não corresponde ao agrotóxico popularmente conhecido.
“O laudo já nos permite afirmar que não foi chumbinho. Estamos aguardando a conclusão da análise para saber exatamente qual foi a substância utilizada, mas a hipótese inicial já está descartada”, afirmou a delegada.
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A polícia ainda aguarda o laudo da perícia para confirmar se os bolinhos estavam envenenados e qual substância foi usada.
Em nota, o município informou que Lucas recebeu assistência intensiva durante toda a internação e afirmou que segue colaborando com as investigações.
"A Prefeitura lamenta a morte do jovem e aguarda os resultados dos exames do Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer as causas do envenenamento", diz o comunicado.
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