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Na capital paulista, desde o dia 12 de junho, foram 421 ônibus danificados | Paulo Pinto/Agência Brasil
A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na segunda-feira (14/7), o oitavo suspeito de envolvimento na onda de ataques a ônibus que atinge a capital paulista e a Grande São Paulo.
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O homem, de 38 anos, foi detido em flagrante após atirar pedras contra um coletivo na Brasilândia, zona norte da Capital. A cidade enfrenta uma onda de vandalismo no transporte público, que já soma mais de 600 veículos depredados na Capital, na Grande São Paulo e na Baixada Santista.
Ninguém se feriu e o caso foi registrado como dano no 72º Distrito Policial da Vila Penteado. O suspeito também teve fiança definida.
Com esse novo caso na capital paulista, desde o dia 12 de junho, foram 421 ônibus danificados, sendo 47 deles somente no último domingo (13/7), o segundo maior número de ataques registrados em um único dia. A maior ocorrência foi no dia 7 de julho, com 59 veículos atingidos.
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Os casos da Capital e da Grande São Paulo estão sob responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), enquanto a Delegacia Seccional de Santos conduz as apurações na Baixada Santista.
A Polícia Militar deflagrou no dia 3 de julho uma operação especial para reforçar a segurança em corredores, terminais e garagens de ônibus. A ação ocorre em todo o Estado e vai até 31 de julho.
A ação conta com o emprego de 7,8 mil agentes e 3,6 mil viaturas em corredores, garagens e terminais, na tentativa de conter os ataques.
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A estratégia inclui o posicionamento de viaturas e agentes em pontos estratégicos com apoio da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e de unidades especializadas da PM.
O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) também se reuniu com representantes das empresas de transporte para discutir estratégias de enfrentamento.
Diante do aumento de depredações, o prefeito Ricardo Nunes criticou publicamente a lentidão das investigações da Polícia Civil e cobrou mais agilidade para identificar e prender os responsáveis.
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Já a SPTrans, responsável pela gestão do sistema de ônibus da Capital, reforçou a necessidade de que todas as ocorrências sejam imediatamente informadas à Central de Operações, além de formalizadas junto às autoridades policiais.
Em caso de danos, os veículos devem ser enviados para manutenção e substituídos por outros da frota reserva, sob pena de sanções às empresas que não cumprirem o protocolo.
Houve registros de ônibus apedrejados em municípios da Grande São Paulo, como Taboão da Serra, além de cidades do ABC Paulista, como Santo André e São Bernardo do Campo. Em Cubatão, no litoral de São Paulo, três ônibus de viagem foram atacados.
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Apesar dos prejuízos materiais, há o registro de apenas um ferido durante os atos de vandalismo. Trata-se de uma passageira atingida no rosto e com fratura no nariz, em um dos casos mais graves, na zona sul da capital paulista.
As ações, que incluem arremessos de pedras e outros objetos, provocaram danos como janelas quebradas e obrigaram empresas a retirar veículos de circulação para manutenção.
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