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Agentes cumprem dez mandados de prisão preventiva e outros 21 de busca e apreensão | Divulgação/SSP
A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) realizam uma operação na Favela do Moinho, região central de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (8/9). Sete acusados de comandar o tráfico de drogas da região foram presos.
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Com a ajuda do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Operação Sharpe está cumprindo dez mandados de prisão preventiva e outros 21 de busca e apreensão. Até o momento, 12 celulares foram apreendidos.
Segundo a polícia, o alvo principal da operação foi preso. Trata-se de Alessandra Moja, irmã do traficante conhecido como “Leo do Moinho”, que chefiava o tráfico no local e foi preso no ano passado.
Segundo as investigações, ela se apresentava como líder comunitária, mas agia para cumprir as ordens e defender os interesses do irmão. A filha de Alessandra também foi presa na operação.
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Além de Alessandra, foram detidos José Carlos Silva, indicado como substituto de substituto de Leo do Moinho na liderança, e Jorge de Santana, proprietário de um bar e responsável por armazenar drogas e armas.
Durante as investigações, a polícia descobriu que lideranças do tráfico continuavam dando ordens de dentro do presídio.
Os integrantes da organização costumavam intimidar os funcionários da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e, por meio de cobranças e ameaças, as famílias que moravam na comunidade para que aceitassem deixar a comunidade e se mudassem para outro local.
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Esse tipo de ação impedia que agentes da CDHU pudessem trabalhar no reassentamento das famílias da Favela do Moinho.
Desde abril, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo conduz o processo de reassentamento das famílias que viviam na Favela do Moinho.
Até a última sexta-feira (5/9), a CDHU contabilizava 537 mudanças concluídas. Desse total, 65 famílias já ocupam moradias definitivas, enquanto as demais recebem auxílio-moradia de R$ 1,2 mil, pago integralmente pelo Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de São Paulo, até que sejam contempladas com uma solução permanente.
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Essa definição pode ocorrer por meio de imóveis adquiridos pela CDHU no mercado ou pela concessão de carta de crédito individual, que permite a compra de unidade nova ou usada diretamente pelo beneficiado.
Para apoiar os moradores durante o processo, a CDHU mantém desde abril um escritório na rua Barão de Limeira.
O espaço funciona como ponto de atendimento para esclarecer dúvidas, orientar famílias que ainda não escolheram sua moradia e agilizar os procedimentos necessários.
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