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Polícia prende suspeito de ameaçar youtuber Felca de morte

Quebra de sigilo do e-mail foi atendida após pedido do influenciador; prisão foi feita em Pernambuco

Hebert Dabanovich

25/08/2025 às 10:12  atualizado em 25/08/2025 às 11:35

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Suspeito foi levado à delegacia responsável, onde foram realizados os procedimentos legais

Suspeito foi levado à delegacia responsável, onde foram realizados os procedimentos legais | Reprodução/Polícia Civil

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta segunda-feira (25/8), em Pernambuco, o suspeito de fazer ameaças de morte ao youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca.

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De acordo com investigações da polícia, o homem lucrava com a venda de vídeos e fotos das vítimas de estupro virtual e, por isso, fez as ameaças ao Felca.

A prisão ocorreu após uma decisão judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo, emitida em caráter de urgência no domingo passado (17/8).

Na ocasião, o youtuber pediu ao Google Brasil a quebra do sigilo de dados de um e-mail específico que fazia ameaças a ele.

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Felca alegou ter recebido ameaças de morte e falsas acusações de pedofilia após publicar o vídeo sobre a "adultização" nas redes sociais, pondo sua segurança pessoal em risco.

A Justiça acatou o pedido e ordenou que o Google fornecesse em 24 horas as informações de identificação do usuário responsável pelo e-mail, incluindo IPs de acesso e dados cadastrais.

Na hora da prisão, ocorrida em Olinda (PE), o suspeito identificado como Cayo Lucas estava acompanhado de outro homem.

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Ao chegarem ao local, os policiais constaram que o computador de Cayo estava aberto na tela de acesso à plataforma de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, "circunstância que reforça a gravidade da conduta e será objeto de análise pericial".

Já preso, o suspeito foi levado à delegacia responsável, onde foram realizados os procedimentos legais.

Paulo Vinícius, que acompanhava Cayo no momento da prisão, deve ser apresentado à autoridade policial, sob a suspeita de envolvimento no crime previsto no artigo 154-A do Código Penal, que trata de invasão de dispositivo informático, em situação de flagrante.

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O que diz a SSP-SP

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou, por meio de nota que as diligências foram realizadas em dois endereços previamente identificados na cidade de Olinda (PE).

As investigações prosseguem, visando à adoção das medidas legais cabíveis. Confira a nota na íntegra

"A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Núcleo de Observação e Análise Digital (NOAD), da 3ª Delegacia de Crimes Cibernéticos – DCCIBER, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), com apoio da Polícia Civil de Pernambuco, cumpriu, na manhã desta segunda-feira (25), mandados de busca, apreensão e prisão temporária em investigação que apura crimes de ameaça, perseguição e associação criminosa praticados em ambiente virtual. As diligências foram realizadas em dois endereços previamente identificados na cidade de Olinda (PE). Em uma das residências, o investigado foi localizado e preso. No momento da abordagem, ele estava acompanhado de outro indivíduo, que também foi conduzido à delegacia por estar em situação de flagrante delito, conforme previsto no artigo 154-A do Código Penal (invasão de dispositivo informático). Durante a ação, os policiais encontraram o computador do alvo em uso. As investigações prosseguem, visando à adoção das medidas legais cabíveis."

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Denúncia

Em seu canal do YouTube, Felca publicou vídeo em que cita vários casos em que crianças têm a imagem explorada. Em alguns deles, as crianças aparecem em contextos sexualizados e frequentando ambientes com adultos, gerando lucro com os vídeos.

Entre os casos, está o de Hytalo Santos. O youtuber denunciou os conteúdos promovidos por ele nas redes sociais. São conteúdos em que incluem dinâmicas onde os adolescentes se beijam, frequentam festas com consumo de bebidas alcoólicas liberadas e aparecem em danças sensuais.

Na manhã de sexta-feira (15/8), Hytalo e o marido, Israel Nata Vicente foram presos. Segundo o delegado Fernando David de Melo Gonçalves, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a prisão preventiva foi necessária por Hytalo estava “em rota de fuga”.

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