Quem era a 'musa do crime' que ostentava fuzis e morreu baleada no rosto

Uma mulher identificada como Penélope, conhecida pelos apelidos "Japinha do CV" e "Musa do crime", foi morta durante a megaoperação das forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, na terça-feira (28/10).

Segundo a polícia, ela era uma das principais combatentes do Comando Vermelho (CV) e foi atingida por um disparo de fuzil no rosto ao trocar tiros com os agentes. Uma foto do corpo da mulher circula nas redes sociais.

Segundo o g1, Penélope resistiu à abordagem policial e abriu fogo contra os agentes, sendo, então, atingida.

Seu corpo foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade, após horas de tiroteio.

A traficante era considerada uma figura de confiança dos chefes locais. Segundo a polícia, ela atuava na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas.

Penélope ostentava armas e poses provocantes nas redes sociais, o que lhe rendeu o apelido de “musa do crime”.

As imagens, que circulam na internet, mostram a jovem armada com fuzis e vestida com roupas táticas, em cenários que remetem à guerra urbana travada nas comunidades cariocas. Na hora da operação, a mulher estava vestida com as mesmas roupas.

Operação mais letal da história

Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levaram dezenas de corpos até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, na madrugada desta quarta-feira (29/10).

O ato ocorreu horas depois da operação policial mais letal já registrada no estado. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou, na manhã desta quarta-feira, que já passa de 130 o número de mortos após uma megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão.