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Diaba Loira era procurada pelo Setor de Inteligência da Polícia Militar de Santa Catarina e Forças de Segurança do Rio de Janeiro | Reprodução/Instagram
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a execução de Eweline Passos Rodrigues, a Diaba Loira. ‘Não me entrego viva, só saio no caixão’, foi uma das últimas falas dela, aos 28 anos.
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O corpo de Eweline foi encontrado na noite de quinta-feira (14/8), na rua Cametá, em Cascadura, na zona norte do Rio. Enrolado em um lençol, o corpo tinha marcas de tiros na cabeça e no tórax.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga o caso. Diaba Loira era procurada pelo Setor de Inteligência da Polícia Militar de Santa Catarina e Forças de Segurança do Rio de Janeiro.
A criminosa era conhecida por ostentar, com orgulho, armamento pesado nas redes sociais, como fuzis e pistolas. De acordo com investigações, a mulher começou a se envolver com a criminalidade após sofrer uma tentativa de feminicídio, em 2022, do ex-companheiro.
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Apesar da fama, a traficante, natural de Santa Catarina (SC), não tinha muito tempo no crime. O texto contém informações do jornal 'O Globo'.
Em 2022, após a agressão, ela teve o pulmão perfurado e precisou passar por cirurgia. Após se recuperar dos ferimentos, foi para o Rio de Janeiro e se aliou à facção criminosa Comando Vermelho (CV), que comanda o tráfico de drogas na Gardênia Azul, na zona oeste do Rio.
Na ocasião, ela ganhou os holofotes por publicar fotos com fuzis e ao ser flagrada transportando sete quilos de cocaína em 2023. Voltou a viralizar em junho deste ano, quando foi vista atirando em policiais militares durante uma operação na região carioca.
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Em vídeos, a Diaba Loira já deixava claro que havia migrado de facção e contava que não temia ser executada por traficantes rivais por classificá-los como “despreparados”.
Segundo informações da Polícia Civil carioca, ela rompeu com o Comando Vermelho (CV) e declarou aliança ao Terceiro Comando Puro (TCP), se tornando alvo de ameaças no submundo do tráfico do Rio de Janeiro.
Eweline confirmou a troca de facção por meio de publicações em seu perfil nas redes sociais, onde passou a compartilhar conteúdo ligado à Tropa do Coelhão, liderado pelo traficante William Yvens Silva, grupo ligado ao TCP no Complexo da Serrinha, em Madureira, na Zona Norte do Rio, cujo chefe do tráfico é um dos criminosos mais procurado do Rio, Wallace Brito Trindade, o Lacosta.
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Entre os conteúdos compartilhados, chama a atenção uma tatuagem nas costas. O desenho mostra uma mulher segurando um fuzil e fazendo o número três, em referência à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Além disso, a arte inclui a imagem de um coelho e de um jacaré.
Ela também apagou postagens com referências à antiga facção.
A reportagem da Gazeta também divulgou que a Polícia Civil do Paraná investiga o desaparecimento de quatro homens, desde a última terça-feira (5/8).
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