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Polícia

Suspeito de feminicídio é preso após chorar em caixão da vítima

Homem teria jogado sua esposa do 10º andar de um prédio em São Paulo

Lucas Souza

10/12/2025 às 18:30

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Viúvo foi ao velório de Maria Katiane, em Crateús, no Ceará, e chorou em seu caixão

Viúvo foi ao velório de Maria Katiane, em Crateús, no Ceará, e chorou em seu caixão | Reprodução

Alex Leandro Bispo dos Santos, de 40 anos, foi preso preventivamente, nesta terça-feira (9/12), em São Paulo, pouco mais de uma semana após a morte de sua esposa, Maria Katiane Gomes da Silva, de 25 anos.

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A vítima caiu, em 29 de novembro, do 10º andar do prédio onde o casal morava, na zona sul da Capital. A polícia considera Alex Leandro como o principal suspeito do crime.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Investigação

No início das investigações, a morte de Maria foi considerada como acidental pela polícia e Alex não era visto como um suspeito, nem pela família da vítima.

Após a perda, o viúvo foi ao velório de Maria Katiane, em Crateús, no Ceará, e chorou em seu caixão. Alex ficou por lá durante uma semana, até retornar à São Paulo.

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Com o desenrolar do caso, as autoridades tiveram acesso às imagens de câmera de segurança do prédio onde o casal morava.

No vídeo, Alex aparece agredindo a vítima no estacionamento do prédio e no elevador. O casal retornava de uma festa, por volta das 5h do dia 29 de novembro. Minutos depois, o suspeito aparece sozinho, agachado e chorando no elevador.

Defesa

Interrogado pelas autoridades, Alex negou ter matado sua ex-mulher e alegou que, após a discussão na garagem, ela havia se trancado no banheiro e caído do 10º andar.

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O suspeito também nega as agressões no estacionamento do prédio onde moravam, segundo informações do UOL.

Feminicídio

Quatro grandes casos de agressões contra mulheres repercutiram nacionalmente, nesta semana, e resgataram o debate sobre violência de gênero e feminicídio. Apenas em dois destes episódios, os suspeitos foram presos.

Os casos de feminicídio no ano de 2025 tiveram um aumento de 8%, no estado de São Paulo, em relação ao mesmo período analisado em 2024. Entre janeiro e outubro deste ano, foram registradas 207 ocorrências contra 191 em 2024.

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Em reação à crescente, milhares de mulheres e homens fecharam as duas vias da avenida Paulista, em frente ao Masp, na tarde deste domingo (7/12) para protestar contra os casos de feminicídio no Brasil. Os atos aconteceram também em outras cidades do País.

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