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Defesa de Felca pediu à Justiça quebra do sigilo do internauta responsável pelas ameaças a ele | Reprodução
A Polícia Civil de São Paulo confirmou a prisão de um homem acusado de enviar e-mails com ameaças ao youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, na manhã desta segunda-feira (25/8).
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Os e-mails com tom de ameaça foram encaminhados após o youtuber publicar um vídeo denunciando a adultização de crianças na internet.
Logo após a denúncia, o influenciador Hytalo Santos foi preso. Segundo os agentes, a prisão do suspeito foi feita em Pernambuco, conduzida pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Nas imagens divulgadas pela Polícia Civil, os agentes chegam ao local e orientam o suspeito a pôr a mão na cabeça e não reagir.
Na hora da prisão, ocorrida em Olinda (PE), o suspeito identificado como Cayo Lucas estava acompanhado de outro homem.
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De acordo com investigações da polícia, o homem lucrava com a venda de vídeos e fotos das vítimas de estupro virtual e, por isso, fez as ameaças ao Felca.
Ao chegarem ao local, os policiais constaram que o computador de Cayo estava aberto na tela de acesso à plataforma de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, “circunstância que reforça a gravidade da conduta e será objeto de análise pericial”.
Já preso, o suspeito foi levado à delegacia responsável, onde foram realizados os procedimentos legais.
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Paulo Vinícius, que acompanhava Cayo no momento da prisão, deve ser apresentado à autoridade policial, sob a suspeita de envolvimento no crime previsto no artigo 154-A do Código Penal, que trata de invasão de dispositivo informático, em situação de flagrante.
Pouco tempo após fazer o vídeo, Felca revelou, durante entrevista ao podcast PodDelas, que passou a andar com carro blindado e seguranças em São Paulo, para se proteger de ameaças.
"[Estou recebendo] muitas [ameaças], de assuntos delicados. Muitas, muitas. Comecei a andar com carro blindado e segurança. Muitas ameaças, sim. A questão das bets, por exemplo, vieram muitas ameaças. A questão da adultização existe uma ameaça de processo. Provavelmente existe e a gente conta com isso, que vão existir alguns processos aí. Mas é o lado da verdade. Se ninguém fala, ninguém vai falar", afirmou, no PodDelas, ao ser questionado se havia recebido ameaças devido aos vídeos.
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Na última semana, a defesa do youtuber pediu à Justiça a quebra do sigilo do internauta responsável pelas ameaças.
A Justiça determinou que, além do acesso a dados do dono da conta, o Google precisará informar o endereço de IP de acesso dos últimos seis meses, “portas lógicas de origem, data, hora, minutos, segundos e milésimos de segundos, bem como quaisquer dados cadastrais aptos a identificar o usuário responsável”.
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