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Eduardo Bolsonaro estimula abertamente a imposição de tarifas contra o Brasil pelo governo norte-americano | Bruno Spada/Câmara dos Deputados
O Polícia Federal instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra Eduardo Bolsonaro, que é escrivão licenciado da instituição, para investigar sua atuação nos Estados Unidos. O PAD tramita sob sigilo.
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A ação foi tomada em resposta a uma representação feita pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) em julho. Boulos alegou que Eduardo conspira contra o Brasil no exterior e atenta contra a soberania nacional, o que viola normas da administração pública.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se diz perseguido pela Justiça nacional, e estimula abertamente a imposição de tarifas contra o Brasil pelo governo norte-americano.
Na representação, o psolista pede a exoneração imediata de Eduardo da PF por lesão aos cofres públicos ao estimular a imposição de tarifas pelos EUA ao Brasil, entre outros motivos.
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Por coincidência, Boulos e Eduardo estiveram entre os três deputados mais bem votados para a Câmara dos Deputados por São Paulo. O aliado do presidente Lula (PT) chegou em primeiro, enquanto o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) c ficou em terceiro. A segunda mais bem votada foi Carla Zambelli (PL), que hoje está presa na Itália.
Em fevereiro, outro processo foi aberto para apurar ameaças que Eduardo Bolsonaro fez na tribuna da Câmara dos Deputados contra o delegado Fabio Shor, responsável foi assinar a conclusão do inquérito da tentativa de golpe de Estado.
Eduardo está morando há meses nos Estados Unidos, para onde se mudou por se dizer perseguido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Seu pai foi condenado recentemente a mais de 27 anos de prisão por atos antidemocráticos.
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A oposição acaba de fazer o parlamentar o novo líder da minoria na Câmara, para tentar evitar que ele perca o mandato por faltas.
Eduardo chegou a se licenciar do mandato e buscou o governo Donald Trump para pedir sanções ao Brasil em pressão pela anistia do pai.
A PF indiciou em agosto Eduardo e Bolsonaro por coação a autoridades responsáveis pela ação penal do golpe de Estado.
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