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Alexandre Frota teve o mandato cassado nesta sexta | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Alexandre Frota (PDT) teve o mandato de vereador cassado na Câmara de Cotia, na Grande São Paulo, nesta sexta-feira (3/10). A decisão ocorreu após o julgamento final de um processo que respondia por calúnia e difamação.
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Pelas redes sociais, o ator gravou um vídeo para se pronunciar sobre o caso, aparentemente emocionado.
“Estava fazendo um trabalho de muito amor por esta cidade, mas não posso falar tchau para você. Posso falar até breve”, disse.
Ele afirmou que vai continuar ajudando a cidade e a população, e que está enganado quem acha que vai conseguir calá-lo.
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Em 2018, o ator, que à época era apoiador do então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PL), foi condenado a dois anos de detenção, no regime inicial aberto, por calúnia e difamação contra o então deputado federal Jean Wyllys (à época no PSOL e hoje no PT).
O parlamentar, eleito para a Câmara de Cotia em 2024, recorreu, mas teve seus recursos negados. Ele mais tarde romperia ao bolsonarismo e passaria a apoiar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as eleições de 2022.
O caso transitou em julgado no fim de agosto. A pena ficou fixada em dois anos e 26 dias de detenção, em regime aberto, além de multa. A detenção pode ser substituída por duas penas restritivas de direitos. A forma ainda não foi fixa.
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Segundo Osmar Danilo da Silva (Republicanos), presidente da Câmara de Cotia, a Constituição determina a cassação do mandato “em razão da condenação criminal por crime doloso, com sentença definitiva e irrecorrível”.
Frota recebeu 2.893 votos nas eleições municipais do ano passado.
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