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Política

Bolsonaro pede desculpas a Moraes por fazer acusação sem provas

Ministro questionou ex-presidente sobre acusação feita por ele contra membros do STF em 2022

Bruno Hoffmann

10/06/2025 às 15:16  atualizado em 10/06/2025 às 15:23

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Bolsonaro deu depoimento ao ministro Alexandre de Moraes nesta terça

Bolsonaro deu depoimento ao ministro Alexandre de Moraes nesta terça | Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu desculpas a Alexandre de Moraes por imputar sem provas crimes a nomes do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022.

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Nesta terça-feira (10/6), durante depoimento no inquérito sobre trama golpista, Moraes questionou Bolsonaro sobre ele ter dito, quando ainda era presidente, que Edson Fachin e Luís Riberto Barroso receberam 30 milhões de dólares, enquanto Moraes teria recebido 50 milhões de dólares, para permitir supostas fraudes durante o processo eleitoral.

“Quais eram os indícios que o senhor tinha que nós estaríamos levando 50 milhões, 30 milhões de dólares?”, questionou o ministro do STF.

“Não tenho indício nenhum, senhor ministro. Tanto é que era um desabafo, uma retórica que eu usei. Se fossem outros três ocupando, teria falado a mesma coisa. Então me desculpem, não tinha essa intenção de acusar qualquer desvio de conduta dos senhores três”., respondeu Bolsonaro, para depois seguir para outro tema.

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O ex-mandatário também disse que sempre defendeu o voto impresso, e que outras lideranças políticas já tinham questionado a segurança do sistema.

Entenda os depoimentos

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou nesta semana a ouvir os depoimentos dos acusados de tramar um golpe de Estado em 2022 no Brasil.

O primeiro a ser ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes, na segunda (9/6), foi o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Bolsonaro. Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin e atual deputado federal, também deu depoimento.

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Nesta terça (10/6), o alvo foi o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha. Os depoimentos marcam o fim da instrução processual. A fase reúne provas para embasar o julgamento.

O depoimento mais esperado é o de Bolsonaro, que também começou nesta terça. Confira a lista dos principais acusados que já depuseram ou ainda vão depor:

  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
  • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-chefe da Abin
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro
  • Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
  • Jair Bolsonaro, ex-presidente
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro
  • Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa para a reeleição do ex-presidente.

Braga Netto será o único a depor virtualmente. Ele está preso no Rio de Janeiro e vai acompanhar o processo por videoconferência.

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