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Segundo a PF, o teor do documento revela que Bolsonaro, desde fevereiro de 2024, planejou fugir do País | Pedro Ladeira/Folhapress
Mensagens encontradas pela Polícia Federal (PF) após o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) mostram que Jair planejava pedir asilo política na Argentina.
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Os dois foram indiciados nesta quarta-feira (20/8) por suspeita de coação no curso do processo, devido a intimidações a autoridades responsáveis pela ação penal da tentativa de golpe de Estado.
A PF encontrou no celular de Jair Bolsonaro um arquivo editável sem data e assinatura em que é pedido asilo político em regime de urgência.
Segundo a PF, o teor do documento revela que Bolsonaro, desde fevereiro de 2024, planejou fugir do País, para impedir a aplicação de lei penal.
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No relatório, a PF informou que foram extraídos do celular de Jair Bolsonaro áudios e conversas com Silas Malafaia, que resultou na operação de busca e apreensão contra o pastor, e Eduardo Bolsonaro que haviam sido apagados.
Esses registros reforçariam, segundo os investigadores, as tentativas de articulação para intimidar autoridades brasileiras e atrapalhar os inquéritos que apuram a trama golpista.
Capturas de telas feitas no WhatsApp, mostram Eduardo incomodado após o comentário de Jair Bolsonaro feito devido a divergências do deputado com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-PB) e passa a atacá-lo com palavrões.
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O relatório da PF também apresenta os metadados do documento de 33 páginas que indicam que o arquivo foi criado por um usuário chamado "Fernanda Bolsonaro", que também foi a última pessoa autora do documento.
"Nesse sentido, é possível que o usuário em questão esteja vinculado à pessoa de Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, nora do ex-presidente e esposa do senador Flávio Nantes Bolsonaro", diz o relatório da PF.
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