Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Penas definidas pelo tribunal variam de 16 a 27 anos e três meses de prisão | Valter Campanato/Agência Brasil
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (7/11) para rejeitar o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e manter a condenação.
Continua depois da publicidade
As penas definidas pelo tribunal variam de 16 a 27 anos e três meses de prisão. O valor total inclui a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo crime de organização criminosa.
Após a condenação do grupo, em setembro, os advogados ingressaram com embargos de declaração, um recurso utilizado para apontar supostas contradições, omissões ou trechos considerados pouco claros na decisão.
O julgamento ocorre no plenário virtual, onde os ministros analisam embargos de declaração, um instrumento utilizado para pedir esclarecimentos sobre eventuais pontos omissos, contraditórios ou obscuros na decisão.
Continua depois da publicidade
O ministro Alexandre de Moraes votou para negar o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente contra a sua condenação no julgamento da trama golpista, e já teve sua posição acompanhada por Flávio Dino.
Até o momento, acompanharam o relator, ministro Alexandre de Moraes, os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin. O placar está em 3 a 0 pela rejeição do recurso. Resta apenas o voto da ministra Cármen Lúcia, já que Luiz Fux deixou a Primeira Turma. O sistema ficará aberto para inserção de votos até 14 de novembro.
A condenação foi definida em setembro por 4 votos a 1.
Continua depois da publicidade
A Primeira Turma concluiu que Bolsonaro comandou um grupo que atuou para mantê-lo no poder após a derrota nas eleições. Segundo a decisão, a estrutura do Estado teria sido utilizada para monitorar adversários, pressionar instituições e atacar o sistema de votação, incluindo o planejamento de ações violentas.
Além de Bolsonaro, também são analisados, no mesmo julgamento, os embargos apresentados por:
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade