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De forma unânime, STF torna Eduardo Bolsonaro réu por atuação nos EUA

Neste sábado (15/11), a ministra Cármen Lúcia votou no plenário virtual para aceitar a denúncia

Leonardo Sandre

15/11/2025 às 13:35  atualizado em 15/11/2025 às 13:50

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Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como 'caça às bruxas'

Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como 'caça às bruxas' | Edilson Rodrigues/Agência Senado

Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram por unanimidade tornar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu pelo crime de coação no curso do processo, por sua atuação no Estados Unidos, onde está morando deste março deste ano.

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Neste sábado (15/11), a ministra Cármen Lúcia votou no plenário virtual para aceitar a denúncia e, agora, deve ser aberta ação penal contra Eduardo.

O ministro Alexandre de Moraes havia votado nesta sexta-feira (14/11) para abrir ação penal e torná-lo réu. Além de Moraes e Cármen Lúcia, também votaram a favor os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin.

Em setembro, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apurou a atuação do parlamentar junto às autoridades estadunidenses para fazer pressão sobre julgamento que acabou com a condenação de seu pai a 27 anos e três meses de prisão.

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A investigação contra Eduardo Bolsonaro foi conduzida pela Polícia Federal que indiciou o parlamentar.

Após a decisão unânime do STF, uma ação penal será aberta. Neste processo, o deputado pode buscar apresentar provas de inocência e testemunhas a seu favor.

Sanções norte-americanas

Nos últimos meses, o governo de Donald Trump aplicou sanções como o tarifaço contra as exportações brasileiras, a suspensão de vistos de ministros do governo federal e ministros do STF e sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes.

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Eduardo Bolsonaro alega 'caça às bruxas'

Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato por 120 dias e passou a morar nos Estados Unidos com a família, alegando perseguição política. Mesmo com a licença tendo terminado dia 20 de julho, o deputado seguiu sem comparecer às sessões, o que pode fazer com que o seu mandato seja cassado por faltas.

Ainda nesta sexta-feira, pelas redes sociais, Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como "caça às bruxas".

"Moraes vota para me tornar réu. Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?", escreveu.

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