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Estudo mostra que violência contra mulheres permanece alta | Freepik
A Bancada Feminista do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo e na Assembleia Legislativa (Alesp) entrou com pedidos de instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em ambas as Casas Legislativas para investigar o crescente número de feminicídios na Capital e no Estado.
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O pedido surgiu após o brutal atropelamento, no último fim de semana, de Tainara Souza Santos por Douglas Alves da Silva, com quem teria tido um relacionamento. Ela perdeu as duas pernas e segue internada em um hospital paulistano. Ele está preso.
Segundo dados do Portal da Transparência da Secretaria de Segurança Pública, conforme as parlamentares, em 2025 foi registrado o maior número de casos de feminicídio em um ano desde que a série histórica foi iniciada.
Em todo o estado de São Paulo foram registrados 207 feminicídios entre janeiro e outubro de 2025. No mesmo período do ano passado foram 191, um aumento de 8% considerando os 10 primeiros meses do ano.
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De acordo com as parlamentares, apesar da recente Lei n° 14.994, de 2024, que tornou o feminicídio um crime autônomo e aumentou o rigor punitivo, é necessário investigar as causas, razões, motivações e consequências dessas condutas.
“Estamos vivendo uma epidemia de violência de gênero, muito impulsionada pela cultura do machismo e pelo discurso de ódio contra mulheres, que são propagados nas redes pelos chamados Red Pills. O impacto dessas ações estamos vendo com aumento alarmante do número de feminicídios e o poder público precisa tomar providências urgentes”, explicou a Bancada Feminista, em nota.
Os deputados tanto da Alesp quanto da Câmara precisam aprovar a CPI para cada uma entrar em vigor.
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