Dexter e Emicida engrossam ato contra a PEC da Blindagem em SP

Os rappers Dexter e Emicida estão entre os artistas que subiram ao carro de som principal do ato contra a PEC da Blindagem na avenida Paulista, na região central de São Paulo, neste domingo (21/9). Uma série de atos semelhantes ocorreu pelo Brasil.

Além de lideranças políticas, a manifestação paulistana contou com outros nomes da cultura nacional, como o cantor e compositor Otto, o cantor e apresentador Thunderbird, o  cantor e compositor Nando Reis e o cantor Jota.Pê. A cantora Marina Lima era esperada, mas a Gazeta apurou que ela teve dificuldades para chegar ao carro de som e preferiu ir embora.

Dexter foi um dos primeiros a chegar, cantou músicas e puxou palavras de ordem. À Gazeta, ele se mostrou empolgado por estar no ato, e disse que é bem importante marcar presença. Após descer do caminhão, se aproximou do público e tirou uma série de fotos.

Um pouco mais tarde Emicida chegou, também tirou fotos com fãs, mas se recusou a dar entrevista.

No carro principal da manifestação estavam lideranças nacionais, como o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e o deputado federal e ex-presidente do PT Rui Falcão (PT-SP), além de vereadores do PT e do PSOL.

PEC da Blindagem

Convocados por partidos e grupos de esquerda, manifestantes realizaram na tarde deste domingo um ato na avenida Paulista contra a PEC da Blindagem e contra o projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Os atos se espalharam pelas capitais do Brasil. No Rio, a expectativa era pelas apresentações de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Djavan e Paulinho da Viola.

A “PEC da Blindagem” foi elaborada para ampliar a proteção judicial para a presidência e aos parlamentares, e já foi aprovada na Câmara dos Deputados. O texto agora está no Senado Federal.

Só quatro partidos não deram qualquer voto a favor da PEC: PSOL, PCdoB, PV e Novo. O deputado federal Ricardo Salles, do Novo, porém, preferiu não votar.

Já 12 dos 67 deputados do PT apoiaram a PEC - ou cerca de 18% da legenda do presidente Lula.