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Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocou apoiadores a 'reagir' e ocupar acesso ao condomínio | Lula Marques/Agência Brasil
Filho mais velho de Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio (PL-RJ) foi citado na decisão deste sábado (22/11) que decretou a prisão preventiva do pai. Essa é a segunda vez em que uma atitude sua é utilizada como justificativa para prender o ex-presidente.
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Jair Bolsonaro foi levado pela Polícia Federal da sua casa, em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar, para a Superintendência da PF para cumprir prisão preventiva após decisão desta madrugada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A justificativa para a decisão foi um possível “risco eminente de fuga”, devido à violação da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro e a convocação de uma vigília por Flávio. Em vídeo, ele chamou apoiadores a “reagir” e ocupar o acesso ao condomínio.
“Com a sua força, a força do povo, a gente vai reagir e resgatar o Brasil desse cativeiro em que ele se encontra hoje”, afirmou o senador. Na sequência, pediu “justiça divina” contra o que chamou de perseguição a inocentes.
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Moraes citou na decretação da prisão que o condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar fica a cerca de 13 quilômetros do Setor de Embaixadas Sul, em Brasília, distância que, segundo ele, pode ser percorrida em menos de 15 minutos de carro.
Jair Bolsonaro cumpria prisão domiciliar desde agosto deste ano. A prisão, decretada por Moraes no dia 4, foi por descumprimento das medidas cautelares impostas a ele. O ex-presidente já utilizava tornozeleira eletrônica, por risco de fuga, mas poderia circular por Brasília durante o dia.
Uma das proibições era de utilizar as redes sociais, ele mesmo ou por terceiros, para incentivar ataques ao Supremo Tribunal Federal e “apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.
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No dia anterior, Flávio Bolsonaro publicou, segundo a Agência Brasil, publicações editadas nas redes sociais do pai agradecendo aos apoiadores que compareceram aos atos bolsonaristas.
O senador ainda ligou durante a manifestação no Rio de Janeiro para o pai que falou aos presentes. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também realizou neste dia uma videochamada com o ex-presidente em ato na Avenida Paulista, em São Paulo.
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