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Trump e Lula mostram boa sintonia política em reunião que durou quase uma hora | Ricardo Stuckert/PR
Em um gesto de reaproximação diplomática, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Donald Trump se encontraram durante cúpula em Kuala Lumpur, e definiram que as equipes dos dois países iniciarão imediatamente negociações sobre tarifas e sanções.
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A conversa ocorre em momento crítico: os Estados Unidos aumentaram alíquotas sobre diversos produtos brasileiros para 50% em julho, o que causou tensão e impacto visível no comércio entre os dois países.
No encontro, Lula frisou que busca uma solução equilibrada e ressaltou não haver “pré-condições” além de vontade de diálogo; Trump, por sua vez, manifestou otimismo com a possibilidade de fechar “bons acordos para ambos os lados”.
As negociações envolvem o calendário de reuniões, definição de setores prioritários e discussão sobre a suspensão ou recalibragem das tarifas atuais.
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O governo brasileiro já pediu que os efeitos tarifários sejam temporariamente suspensos enquanto se busca o entendimento, ponto que ainda aguarda uma posição oficial dos EUA.
Especialistas destacam que o acordo dependerá de várias frentes: mercado agrícola, industrial, matérias-primas estratégicas e equilíbrio entre exportação e importação
No caso brasileiro, valores elevados nas exportações aos EUA e pressões internas por compensação tornaram o tema um dos principais desafios da diplomacia econômica.
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Se bem-sucedida, essa rodada de reuniões pode inaugurar uma nova fase nas relações Brasil-EUA, marcada por menos atrito e maior cooperação comercial. Para o Brasil, representa uma oportunidade de aliviar a exportação de produtos brasileiros e recuperar competitividade em mercados internacionais.
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