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Jilmar Tatto disputou a Prefeitura de São Paulo em 2020 | Câmara dos Deputados
Após pressão popular, principalmente de grupos da esquerda, a PEC da Blindagem foi barrada no Senado nesta semana após ser aprovada na Câmara dos Deputados.
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Apesar disso, 12 dos 67 deputados do PT apoiaram a PEC - ou cerca de 18% da legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre os petistas que disseram “sim” para a proposta está Jilmar Tatto, candidato pela sigla à Prefeitura de São Paulo em 2020. Naquela ocasião, Jilmar se indispôs com parte da esquerda por não abrir mão da disputa para apoiar Guilherme Boulos (PSOL), também candidato.
O petista terminou apenas na sexta colocação, atrás de Bruno Covas (PSDB, que seria reeleito no segundo turno), Boulos, Márcio França (PSB), Celso Russomanno (Republicanos) e Arthur do Val (Patriota).
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Para justificar o seu posicionamento a favor da PEC que aumenta a proteção a deputados contra investigações, Jilmar disse saber que receberia uma “enxurrada de críticas”, mas explicou que escolheu o caminho para destravar pautas prioritários para o governo, como barrar a PEC da Anistia e aprovar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
“Com a liberação para que a base votasse livremente, parte da bancada optou por votar com a maioria por entender que seria o gesto necessário ao Centrão, para evitar o mal maior que é a aprovação da PEC da Anistia”, escreveu ele.
“Entre os dois cenários de retrocesso, escolhi o que considero o menor”, afirmou o deputado na mesma nota. Ele disse não esperar “complacência nem concordância”, mas que o debate seja respeitoso e sem ataques pessoais.
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Depois, recuou e disse ao jornalista Guga Noblat, do canal ICL, que foi enganado pelo centrão e que se arrependeu do voto.
Além dele, os petistas que votaram a favor da PEC são:
A proposta foi aprovada por 353 deputados, enquanto 134 foram contrário, e teve o aval de 40 deputados paulistas.
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Somente quatro bancadas não deram nenhum voto a favor: PSOL, PCdoB, Rede e Novo.
Apesar disso, o deputado Ricardo Salles, do Novo, deixou de votar por estar ausente. A medida foi vista por parte do eleitorado como uma forma de deixar de se envolver com o tema.
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