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Fim da escala 6x1? O que Boulos pensa sobre as micro e pequenas empresas

Declaração ocorre em meio ao avanço do debate sobre redução de jornada no Congresso

Monise Souza

25/11/2025 às 18:00

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Atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, fez a afirmação nesta terça-feira (25/11)

Atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, fez a afirmação nesta terça-feira (25/11) | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, afirmou nesta terça-feira (25/11) que o fim da escala 6x1, modelo em que o trabalhador folga apenas um dia após seis de trabalho, deve incluir um período de transição para micro e pequenas empresas.

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A declaração ocorre em meio ao avanço do debate sobre redução de jornada no Congresso e ao impacto direto que a medida pode causar na rotina de milhões de trabalhadores.

No fim do ano passado, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), foi apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), para a mudança na carga horária de trabalho. A PEC ganhou força nas redes sociais e angariou mais de 100 assinaturas na Câmara dos Deputados.

Boulos diz que definição é do Congresso

Segundo Boulos, detalhes desse desenho só serão definidos durante a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2025, que propõe diminuir a jornada semanal para 36 horas e instituir quatro dias de trabalho por semana.

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“É difícil antecipar o formato, porque isso demanda cálculos de impacto fiscal. Mas há caminhos, com estímulo ou desoneração para pequenos negócios, algum grau de compensação”, disse em entrevista à Agência Brasil e à TV Brasil após participar do Bom Dia, Ministro, em Brasília.

A proposta enfrenta resistência de setores empresariais, que afirmam que o fim da escala 6x1 elevaria custos e exigiria contratações adicionais. Boulos rebateu, defendendo diferenciação entre grandes corporações e microempreendedores.

“Temos que separar o grande empresário, o banqueiro, da pessoa que tem uma oficina com três ou cinco funcionários. Para o pequeno, é preciso criar um modelo de transição. Para o grande, ele consegue absorver os custos”, afirmou.

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O atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência enfatizou ainda os efeitos da escala atual na vida dos trabalhadores. “Há milhões de pessoas cuja folga cai em um dia de semana, quando cônjuge e filhos estão fora. Isso impede convívio familiar, lazer, estudo. A escala 6x1 suga o tempo das pessoas.”

A PEC segue em discussão na Câmara e deve ser debatida em conjunto com outros projetos que tratam de redução de jornada e reorganização do tempo de trabalho no País.

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