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Janja e Michelle Bolsonaro foram alvo de pesquisa na última semana | Claudio Kbene PR/Isac Nóbrega PR
Uma pesquisa, feita na última semana, colocou como possíveis candidatas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e a atual, Janja Lula da Silva (PT), na disputa à Presidência da República em 2026. No entanto, apenas uma delas poderia, de fato, disputar o pleito.
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A Constituição Federal é clara ao proibir que cônjuges e parentes de até segundo grau do presidente, de governadores e de prefeitos disputem eleições enquanto o titular estiver no cargo.
A exceção ocorre quando os parentes já ocupem cargo eletivo, como ocorreu com a família Bolsonaro. Flávio, Eduardo e Carlos já eram políticos eleitos quando seu pai, Jair Bolsonaro, chegou à presidência da República. Dessa forma, todos puderam disputar a reeleição para seus respectivos cargos.
No caso de Janja, a Lei Complementar nº 64/90, conhecida como Lei da Inelegibilidade, e a Lei Complementar 135/10 também reforçam a restrição da participação em eleições de cônjuges e parentes de políticos.
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A atual primeira-dama não pode ser candidata a presidente no próximo ano, mesmo que se divorcie do presidente Lula. No entanto, há uma possibilidade para a candidatura da primeira-dama.
Só há uma brecha: caso Lula renuncie ao cargo seis meses antes da votação e o cargo fosse assumido pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), a regra permitiria a candidatura da primeira-dama.
No caso de Michelle, há uma ala do PL e de outros partidos que manifestam interesse real em lançá-la para o cargo máximo da República em 2026. Outro nome forte do campo conservador é o de Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo.
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