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Política

Lula surpreende em nova pesquisa e encurta distância da desaprovação

Quaest divulgada nesta quarta-feira (20/8) foi realizada entre 13 e 17 de agosto com 12.150 entrevistas presenciais em todo o País

Hebert Dabanovich

20/08/2025 às 10:05  atualizado em 20/08/2025 às 10:11

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Desaprovação do governo Lula oscilou dois pontos para baixo

Desaprovação do governo Lula oscilou dois pontos para baixo | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu dois pontos percentuais e chegou a 51%, enquanto a aprovação subiu três pontos e atingiu 46%, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (20/8).

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A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Resultado geral da pesquisa:

  • Aprova: 46% (43% em julho)
  • Desaprova: 51% (53% em julho)
  • Não sabe/não respondeu: 3% (4% em julho)

A diferença entre aprovação e desaprovação é a menor diferença registrada desde janeiro de 2025, quando houve empate técnico com 49% de desaprovação e 47% de aprovação.

A maior diferença entre aprovação e desaprovação foi registrada em maio deste ano, com 57% de desaprovação e 40% de aprovação, uma diferença de 17 pontos.

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Na pesquisa de julho, a desaprovação havia recuado para 53% e a aprovação estava em 40%. O movimento se repetiu em agosto, com nova queda na desaprovação e alta na aprovação.

De acordo com o diretor da Quaest, Felipe Nunes, o resultado recente está relacionado à percepção de queda no preço dos alimentos e à reação do governo brasileiro ao tarifaço implementado por Donald Trump.

A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre 13 e 17 de agosto. Foram feitas 12.150 entrevistas presenciais em todo o País. O nível de confiança é de 95%.

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Público-alvo da pesquisa

Segmentos com maior aprovação do presidente:

  • Eleitores que ganham até 2 salários mínimos;
  • Entrevistados com ensino fundamental completo ou incompleto;
  • Católicos;
  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Moradores do Nordeste.

Gênero:

  • Entre mulheres, há empate técnico: 48% aprovam e 49% desaprovam.
  • Entre homens, a desaprovação caiu para 53% e a aprovação subiu para 44%.

Regiões:

  • Nordeste: aprovação subiu de 53% para 60%, desaprovação caiu de 44% para 37%.
  • Centro-Oeste/Norte: aprovação oscilou de 40% para 44%, desaprovação de 55% para 53%.
  • Sudeste: desaprovação é de 55% (56% em julho) e aprovação de 42% (40% em julho).
  • Sul: desaprovação segue em 61%, aprovação oscilou de 35% para 38%.

Faixas etárias:

  • 60 anos ou mais: aprovação subiu de 48% para 55%, desaprovação caiu de 46% para 42%.
  • 35 a 59 anos: desaprovação está em 52% e aprovação em 46%.
  • 16 a 34 anos: desaprovação caiu de 58% para 54%; aprovação subiu de 38% para 43%.

Escolaridade:

  • Ensino fundamental: aprovação passou de 51% para 56%, desaprovação de 42% para 40%.
  • Ensino médio: desaprovação caiu de 62% para 57%, aprovação cresceu de 35% para 41%.
  • Ensino superior: desaprovação subiu de 53% para 56%, aprovação caiu de 45% para 42%.

Renda familiar:

  • Até 2 salários mínimos: aprovação subiu de 46% para 55%, desaprovação caiu de 49% para 40%.
  • Entre 2 e 5 salários mínimos: desaprovação está em 54% e aprovação em 44%.
  • Acima de 5 salários mínimos: desaprovação segue em 60% e aprovação em 39%.

Religião:

  • Católicos: aprovação subiu de 51% para 54%, desaprovação oscilou de 45% para 44%.
  • Evangélicos: desaprovação caiu de 69% para 65%, aprovação subiu de 28% para 31%.

Bolsa Família:

  • Beneficiários: aprovação passou de 50% para 60%, desaprovação caiu de 45% para 37%.
  • Não beneficiários: desaprovação está em 54% e aprovação em 43%.

Votos no 2° turno em 2022:

  • Votaram em Lula: aprovação é de 79% (74% em julho); desaprovação caiu de 23% para 19%.
  • Votaram em Bolsonaro: desaprovação é de 92% (89% em julho), aprovação é de 6% (9% em julho).
  • Branco, nulo ou não votaram: desaprovação caiu de 61% para 57%, aprovação subiu de 31% para 39%.

Tarifaço de Trump

A pesquisa também investigou a percepção da população sobre o tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

Segundo o levantamento:

  • 51% acreditam que o aumento de tarifas foi provocado por interesses políticos de Donald Trump;
  • 23% atribuem a medida à defesa dos interesses comerciais dos EUA;
  • 2% citam motivos pessoais;
  • 2% apontam outros motivos;
  • 22% não sabem ou não responderam.

Sobre os efeitos no Brasil:

  • 64% acham que as tarifas vão aumentar o preço dos alimentos;
  • 77% dizem que a medida vai prejudicar suas vidas;
  • 67% avaliam que o Brasil deve negociar;
  • 26% defendem que o Brasil deve retaliar com tarifas;
  • 48% acreditam que o governo federal está agindo da forma correta.

Também na avaliação relacionada ao tarifaço:

  • 71% consideram que a medida norte-americana não tem relação com eventual perseguição a Jair Bolsonaro;
  • 55% avaliam que Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro estão agindo mal no caso;
  • 46% dizem que Lula está agindo mal.

Avaliação geral do governo

  • Positivo: 31% (28% em junho)
  • Negativo: 39% (40% em junho)
  • Regular: 27% (28% em junho)
  • Não sabe/não respondeu: 3% (4% em junho)

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