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Política

Moraes libera visitas de familiares a Bolsonaro durante prisão domiciliar

Medida vale para filhos, netos, netas e cunhadas do ex-presidente, e deve respeitar as demais condições impostas pela Justiça

Monise Souza

06/08/2025 às 16:20

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Defesa de Bolsonaro declarou ter sido surpreendida pela prisão e prepara um recurso

Defesa de Bolsonaro declarou ter sido surpreendida pela prisão e prepara um recurso | Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (6/8) que o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar, possa receber visitas de familiares sem necessidade de autorização prévia.

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A medida vale para filhos, netos, netas e cunhadas de Bolsonaro, e deve respeitar as demais condições impostas pela Justiça, como a proibição de uso de redes sociais e de celulares.

Inicialmente, apenas advogados estavam autorizados a visitar o ex-presidente. Agora, com a nova decisão, a visita de parentes próximos está liberada sem necessidade de comunicação prévia à Justiça.

Desde a noite de segunda-feira (4/8), Bolsonaro está em prisão domiciliar por decisão de Moraes, que apontou descumprimento de medidas cautelares anteriormente impostas no inquérito da suposta trama golpista. O ministro afirmou que o ex-presidente vinha “ignorando e desrespeitando” ordens judiciais.

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O que diz a defesa?

A defesa de Bolsonaro declarou ter sido surpreendida pela prisão e prepara um recurso, que será analisado pela Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros: Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.

Uma parte dos ministros tem expressado desconforto com a prisão domiciliar, considerada por alguns como um passo que pode acirrar tensões políticas em meio a uma possível condenação do ex-presidente ainda neste ano.

Reações internacionais

A decisão de Moraes também repercutiu fora do País. O governo dos Estados Unidos anunciou sanções contra o ministro e outros integrantes do Supremo, alegando abuso de autoridade no caso.

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Em paralelo, o presidente norte-americano Donald Trump impôs uma tarifa de 50% sobre alguns produtos brasileiros, citando o que classificou como “caça às bruxas” contra Bolsonaro. As medidas entraram em vigor nesta quarta-feira (6/8).

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