Ricardo Nunes bate martelo sobre as Eleições de 2026

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) negou que tenha o desejo de concorrer ao Governo de São Paulo em 2026. A sua ideia, garantiu, é a de cumprir o mandato na Capital até o fim de 2028.

Nos bastidores, porém, integrantes do MDB estudam a possibilidade de uma candidatura ao Executivo estadual do atual prefeito paulistano.

“Eu não vou ser candidato, vou cumprir meu mandato. Vou me empenhar na campanha do [governador] Tarcísio [de Freitas], seja para governador, seja para presidente. É o melhor quadro que o Brasil tem”, disse o emedebista, em entrevista coletiva na noite desta segunda-feira (24/11).

Nunes deu a entender, também, que pode assumir um ministério a partir de 2029 caso Tarcísio seja eleito para a Presidência. "Posso ir para Brasília com ele talvez em 2029, se ele me convidar".

Questionado quem defenderia para a sucessão em São Paulo, em caso do atual governador não buscar a reeleição, respondeu que “a tendência natural” é o vice-governador Felício Ramuth (PSD), e que terá um diálogo entre os partidos para chegar a um nome de consenso.

“Esse será um dos meus papéis nessa articulação com os demais partidos”, afirmou. Entre as siglas classificadas como aliadas, citou MDB, PSD, União Brasil e PL.

Ele também disse que o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado, é outro “excelente nome” para a disputa estadual do ano que vem.

MDB estuda Nunes no Estado

O MDB discute internamente a possibilidade de Nunes disputar o governo paulista em 2026, caso Tarcísio decida buscar a Presidência da República. Os dirigentes, porém, ainda preferem manter cautela e discrição sobre o tema.

O presidente nacional do partido, o deputado federal Baleia Rossi (MBD-SP), abriu uma exceção e disse em entrevista à Jovem Pan, há duas semanas, que a decisão dependerá de alianças políticas, mas que “é uma possibilidade o Ricardo ser convidado a ser candidato a governador de São Paulo”.

“Essa é uma decisão que também vai depender das alianças políticas. Vamos ter o Felício Ramuth, que é o vice-governador, assumindo o Governo de São Paulo no caso da renúncia do governador. Ainda há muitas questões a serem resolvidas, então é difícil prever o futuro”, acrescentou Rossi à Jovem Pan.