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Ricardo Nunes durante participação no Roda Viva, da TV Cultura | Reprodução
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) negou que será candidato ao Governo de São Paulo em 2026, mesmo caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) busque a Presidência da República no próximo ano.
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“Não sou candidato. Vou concluir meu mandato até 2028”, disse ele na noite desta segunda-feira (15/12), no programa Roda Viva, da TV Cultura.
Na resposta, ele ainda citou uma pesquisa publicada nesta segunda pelo Paraná Pesquisa em que mostra ter 64% de aprovação dos paulistanos, e que por isso seria “natural” ser lembrado como um nome competitivo. “Mas estou muito feliz como prefeito”, afirmou.
O prefeito disse que nesta terça (16/12) haverá uma reunião com no Palácio dos Bandeirantes com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O encontro será com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e com as procuradoras-gerais do município e do Estado para debater um possível término de contrato com a concessionária de energia Enel.
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Parte da região metropolitana de São Paulo está há pelo menos seis dias sem energia elétrica após um vendaval que atingiu diversas cidades. O problema inicialmente atingiu 2,5 milhões de clientes.
Para Nunes, cabe exclusivamente ao presidente da República o papel de determinar o encerramento de contratos com concessionárias do tipo.
“Não é algo que dá mais para suportar ou aturar. A população está sofrendo muito. O governo federal precisa tomar uma atitude, porque é o governo federal que tem essa competência legal”, afirmou ele, sem citar diretamente o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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“É o presidente da República que detém a prerrogativa de decretar a caducidade ou intervenção. O prefeito de qualquer cidade ou o governador de qualquer estado não tem competência legal, tendo em vista o ordenamento jurídico que está posto”.
Em relação à poda de árvores, o prefeito disse que aumentou em 30% o número de equipes. Hoje, segundo ele, há 162 equipes, com dois caminhões, uma van e 10 colaboradores.
Mais cedo, o Governo de São Paulo também soltou um comunicado em que pede que o governo federal interfira na concessão da Enel São Paulo.
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