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42% dos paulistas admitem escolher Tarcísio para presidente; Lula fica com 35% | Ricardo Stuckert/PR
A maioria dos eleitores paulistas prefere o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2026. Os dados foram revelados pelo Instituto Opinião Pesquisa/Govnet nesta sexta-feira (4/7).
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De acordo com a análise, 42% dos paulistas admitem escolher Tarcísio para presidente. Já o petista fica com 35% entre os que veem nele alguma possibilidade de voto.
O levantamento foi divulgado com exclusividade pela Gazeta e pelo Diário do Litoral. Ambos não são oficialmente candidatos ao pleito eleitoral do próximo ano.
A pesquisa qualitativa questionou os eleitores em relação às impressões sobre Lula e Tarcísio, com respostas livres.
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Com isso, 48% utilizaram termos positivos para definir o atual presidente, 12% usaram palavras neutras ou demonstraram desconhecimento e 38% emitiram vocábulos que valorizaram características negativas.
Entre as frases positivas para Lula, apareceram “olha pelos mais pobres”, “faz bons acordos com a China” e “o Brasil voltou a ser visto lá fora”.
Já 58% utilizaram termos positivos para definir Tarcísio, 12% usaram palavras neutras ou demonstraram desconhecimento e 28% emitiram vocábulos que valorizaram o lado negativo.
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O político do Republicanos recebeu frases como “possui base espiritual e intelectual”; “não sai falando um monte de coisa que não tem nada a ver, que acaba queimando o filme do país perante o mundo” e “está fazendo o que prometeu com pulso forte”.
Ambos, por outro lado, enfrentam rejeições expressivas: 45% não votariam em Tarcísio de jeito nenhum, enquanto Lula é rejeitado por metade dos entrevistados (50%).
Segundo o levantamento, as qualidades do governador paulista se enquadram em quatro grandes eixos simbólicos e concretos:
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Já os principais defeitos apontados pelos eleitores são:
Entre outros pontos negativos citados estão “pretende abandonar a utilização de livros nas escolas públicas”, “obsessão por concessões, privatizações e construções de praças de pedágios” e “manifestou contrariedade com a distribuição de absorventes a meninas carentes”.
No caso de Lula, segundo a pesquisa, as qualidades se encaixam em seis grandes eixos simbólicos:
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• governante com protagonismo no combate a fome e defesa dos vulneráveis; líder com habilidade diplomática e articulação internacional;
• dirigente eficiente e realizador que entrega resultados que impactam diretamente a vida das pessoas;
• político próximo e empático que fala a língua do povo e dialoga com minorias;
• personagem corajoso que inspira força e otimismo;
• referência de honestidade e cuidado com os semelhantes.
Já os pontos negativos são:
• deseja aumentar a carga tributária no país;
• distribui emendas parlamentares em troca de apoio político no Congresso Nacional;
• deixou que a inflação dos alimentos saísse de controle;
• deixou de governar para atender os interesses e demandas da classe trabalhadora e segmentos sociais fragilizados;
• permitiu a ocorrência de fraudes nas contas do INSS que prejudicaram os aposentados.
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Entre outros pontos negativos citados estão “mandato pior aos anteriores”, “ladrão condenado em 3ª instância” e “incapacidade de interlocução e engajamento com a parcela jovem da população”.
O levantamento foi realizado em várias cidades do Estado por meio de roteiros aplicados com respostas qualitativas. As entrevistas ocorreram entre os dias 12 e 25 de junho de 2025 com 60 eleitores paulistas.
Os critérios para a confecção do filtro junto aos eleitores foram os seguintes: gênero, faixa etária, nível de escolaridade, classe social e local de moradia.
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