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Pepe Mujica morreu, aos 89 anos, nesta terça-feira | Reprodução/Instagram
José “Pepe” Mujica, ex-presidente do Uruguai, morreu, aos 89 anos, nesta terça-feira (13/5).
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Ele estava em cuidados paliativos após interromper o tratamento de um câncer de esôfago.
Um dos presidentes mais populares da história do continente, o uruguaio anunciou em abril do ano passado estar com câncer de esôfago.
Em janeiro deste ano revelou que o câncer espalhou e que não seguiria o tratamento para não "sofrer em vão".
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Ele também sofria de Síndrome de Strauss, uma doença imunológica crônica.
Mujica governo o país vizinho entre 2010 e 2015. Depois, ainda se tornou senador.
Nascido em 1935 nos arredores de Montevidéu, Mujica entrou para política ao fundar o Movimento de Libertação Nacional Tupamaros, grupo guerrilheiro urbano que operou nos anos 1960 e 1970 e enfrentou a ditadura civil-militar no Uruguai (1973-1985).
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Ele acabou ficando 14 anos na prisão, com longos períodos em solitárias, além de ter sido ferido por seis tiros.
Com o fim da ditadura, Mujica foi libertado e participou da criação do Movimento de Participação Popular, que compõe a chamada Frente Ampla, grupo de organizações de esquerda e centro-esquerda que levou Mujica à Presidência da República. Antes, foi deputado federal, ministro da Agricultura e senador.
Na Presidência, Mujica se marcou por um perfil progressista, com a descriminizalização do aborto, a lei do casamento igualitário, que permitiu casais homossexuais adotarem filhos, e a legalização da maconha.
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